O agente penitenciário José da Rocha Guaranho, que matou o guarda municipal Marcelo Arruda, que comemorava aniversário, na noite de sábado, em Foz do Iguaçu (PR), está sob custódia da polícia no hospital. Ao contrário do que informado pela polícia antes, Guaranho não morreu após cometer o crime e ser baleado. Segundo a delegada responsável pelo caso, ele foi autuado em flagrante. O quadro de saúde dele é estável.
O petista foi morto a tiros na própria festa de aniversário de 50 anos, com temática do partido, pelo policial penal que teria gritado “aqui é Bolsonaro” ao chegar ao local. As informações constam no boletim de ocorrência, obtido pelo GLOBO, conforme os relatos das testemunhas.
O GLOBO teve acesso ao Boletim de Ocorrência registrado na 6ª Subdivisão Policial de Foz de Iguaçu. No boletim, os policiais narram que chegaram ao local e encontraram as duas vítimas já caídas no chão. As testemunhas, todas presentes à festa de aniversário, contaram aos agentes que Guaranho chegou ao local em seu carro, onde também estavam sua esposa e sua filha, uma criança de colo. Ao descer do veículo com arma em mãos, ele gritou "Aqui é Bolsonaro" na direção das pessoas.
Cerca de 20 minutos depois, Guaranho retornou, dessa vez sozinho, e ainda armado. Neste momento, tanto Marcelo Arruda quanto a sua esposa se identificaram mostrando seus distintivos, de guarda municipal e policial civil, respectivamente, além de suas próprias armas funcionais. Ainda assim, Guaranho disparou dois tiros em Marcelo, que revidou com disparos. Os dois foram encaminhados para o hospital, mas Marcelo não resistiu.
Ao contrário do que foi informado anteriormente pela polícia, o agente penal Jorge José não morreu e está no hospital sob custódia. Seu estado de saúde é estável. O BO também informa que os responsáveis pela sede do evento se comprometeram a disponibilizar as imagens das câmeras de monitoramento.
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