PF indicia falsa enfermeira que aplicou golpe de vacina em MG

Cláudia Freitas é acusada de quatro crimes por aplicar soro em pessoas que pagaram até R$ 600 para furar fila da vacinação contra a Covid-19

Foto: Divulgação/ Polícia Federal
Soro usado por falsa enfermeira em M


A Polícia Federal decidiu indiciar a falsa enfermeira Cláudia Mônica Pinheiro Torres de Freitas por quatro crimes pelo  golpe da aplicação da vacina contra a Covid-19 em Belo Horizonte. O caso ocorreu em março de 2020.


O inquérito foi concluído em dezembro, mas desde setembro a corporação havia chegado ao entendimento de que a vacinação se tratava de uma farsa.


Segundo nota divulgada pela PF nesta terça-feira (15), as pessoas que "tomaram a 'vacina' teriam sido, de fato, vítimas de estelionato, pois, conforme apurado, a principal investigada, em momento nenhum teve acesso à vacina de Covid-19 de qualquer marca".


Duas dessas vítimas, como chama a corporação, formalizaram representação contra a falsa enfermeira, enquanto "outras centenas preferiram não o fazer", reproduz a Folha de S. Paulo. 



As pessoas que caíram no golpe tentavam burlar a campanha de vacinação no Brasil, que iniciou com poucas doses e prioridade para idosos e, posteriormente, adultos com comorbidades. Com isso, Cláudia cobrava até R$ 600 por duas doses de um imunizante que, na verdade, era soro fisiológico, de acordo com a PF.