Polícia prende acusados de tráfico após explosão em sobrado no Rio de Janeiro
Policiais percorreram hospitais no Rio e cidades vizinhas em busca dos feridos
A polícia prendeu sete pessoas acusadas de tráfico e de serem responsáveis pelo incêndio em um imóvel na comunidade Mandela, no Complexo de Manguinhos , na tarde de quinta-feira. Para chegar aos acusados, ao tomar conhecimento da explosão do que seria um laboratório do tráfico, policiais da Divisão de Repressão a Entorpecentes (DRE) percorrEram hospitais do Rio, Niterói e Baixada Fluminense, em busca dos feridos.
Uma das presas é identificada pela polícia como Laila Regina Francisca de Lima, de 32 anos. Segundo os policiais, em 2018 ela já havia sido presa por trafico no mesmo local. A mulher está internada no Hospital municipal Souza Aguiar, no Centro, e seu estado de saúde é grave.
Na mesma unidade também foi encontrado outro acusado, identificado pela polícia como Deivison Soares Alves, o Paraibinha, de 32. No Hospital Getúlio Vargas, na Penha, estavam outros dois acusados, que segundo a polícia são Rayan Felipe Bezerra, o JC, de 24, e Rodrigo Eduardo Félix de Moraes, de 19.
No Hospital municipal Salgado Filho, no Méier, a polícia diz que encontrou Alexandre Barbosa de Lima, de 27. O acusado identificado pela polícia como Sinivaldo da Silva, o Feijão, de 30 anos estava no Hospital Pedro II, em Santa Cruz, e outro, identificado pelos policiais como Deivison Souza da Silva, de 33, estava no Hospital do Andaraí.
De acodo com a Polícia Civil, os sete acusados responderão pelos crimes de causa incêndio, lesão corporal, tráfico de drogas e associação para otráfico. As investigações prosseguirão para a identificação de outros envolvidos.
A explosão seguida de incêndio foi num prédio de três andares, onde funcionaria um "laboratório do tráfico". Durante o incidente, um adolescente de 13 anos, que mora com a mãe em um imóvel ao lado, se intoxicou com a fumaça e precisou ser internado.