Dr. Jairinho responde pelo homicídio triplamente qualificado do enteado.
Reprodução/ Hugo Gloss
Dr. Jairinho responde pelo homicídio triplamente qualificado do enteado.


A defesa do ex-vereador Jairinho  pediu o adiamento do julgamento de um pedido de liberdade dele. O pleito seria julgado nesta quinta-feira (28).


Segundo o portal UOL, a medida que reflete um atrito entre as equipes de advogados do político foi adotada após o veículo divulgar um vídeo de Jairinho, sua então namorada, a professora Monique Medeiros , e o menino Henry Borel. Nas imagens, o político sopra a boca da criança, que está no colo da mãe.


Jairinho e Monique são  acusados de homicídio triplamente qualificado pela morte do menino de 4 anos , em março deste ano.


Em meio a isso, surgiu o conflito entre os defensores do ex-vereador. De acordo com o portal, no documento enviado à Justiça na terça-feira (28), o advogado Braz Sant'Anna justificou que o pedido de adiamento foi motivado "por questão de ética profissional". Horas antes, o site revelado um dossiê feito por outro escritório contratado pela família de Jairinho, com contestações ao laudo pericial produzido pela Polícia Civil .


Para Sant'Anna, que é constituído legalmente para representar a família, há irregularidade na ação do outro escritório de defesa.


Já os advogados que produziram o dossiê afirmam não atuar diretamente no caso. "Estamos agindo dentro da lei. A bancada defensiva não foi constituída pela defesa do Jairinho. Fomos contratados para produzir provas, e a família quis levar essas provas ao conhecimento da sociedade. Não estamos trabalhando no processo", justificou o advogado Fabiano Lopes, segundo o portal.



O relatório em questão traz a versão de que Jairinho tentou reanimar a criança, usando o vídeo divulgado como exemplo. Essa hipótese é refutada pela Polícia Civil, que descartou a ocorrência de tentativa de socorro à criança após periciar as imagens.

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