Tabata diz que Sérgio Camargo ridicularizou luta contra a pobreza menstrual

Parlamentar pretende processar presidente presidente da Fundação Palmares

Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados
Tabata Amaral



A deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP) usou suas redes sociais para criticar o presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo. A parlamentar afirmou que Camargo postou uma print falsa, que divulgava uma interação inexistente entre ela e o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido). Ainda segundo Tabata, Camargo quis ridicularizar a luta contra a pobreza menstrual (leia mais abaixo).

Pelo compartilhamento do conteúdo falso feito pelo presidente da Fundação Palmares, Tabata estuda processá-lo. "Sérgio Camargo postou um print de uma interação minha com Bolsonaro que NUNCA existiu, com a intenção de ridicularizar a luta contra a pobreza menstrual. O combate às #FakeNews exige que sejamos intolerantes com mentiras e desinformação!", escreveu a deputada em seu Twitter.



Entenda o caso

A print com conteúdo falso compartilhada por Camargo mostra um diálogo inexistente, em que Tabata teria escrito “Me deixa menstruar, Bolsonaro” e recebido, do presidente, a resposta: “E quando foi que eu proibi?”.


Vale ressaltar que Tabata é uma das autoras do projeto que determina a distribuição de absorventes a mulheres brasileiras de baixa renda. A princípio, Bolsonaro vetou o texto

No entanto, a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, anunciou em rede social, na última terça-feira (12), que vai criar "nos próximos dias" um programa de distribuição de absorventes para mulheres em situação de vulnerabilidade

Sérgio Camargo

Sérgio Camargo debochou da possibilidade de ser processado por Tabata. O presidente da Fundação Palmares afirmou que nunca falou dela. Depois compartilhou um tuíte falso da deputada, com a mesma mensagem: "Deixa eu menstruar, Bolsonaro". 


Em outra postagem, Sérgio dise que a parlamentar é mimada e que mexeu com o "negão errado". Ainda afirmou que Tabata crê em um país perfeito, exceto pelas "risadas dele", dando a entender que compartilhou a interação falsa como uma "brincadeira".