Guilherme Silva Torres
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Guilherme Silva Torres




Um inspetor da Polícia Civil, lotado na 4ª DP (Praça da República), foi encontrado morto na madrugada desta terça-feira, próximo a um hospital no Tanque, na Zona Oeste do Rio. Segundo informações iniciais da Polícia Militar, Guilherme Silva Torres, de 47 anos, foi assassinado dentro da Cidade de Deus, em Jacarepaguá, e traficantes sequestraram um prestador de serviços para retirar o corpo do local e deixar na unidade de saúde. A testemunha, que afirmou ter sido obrigada a levar a vítima, fez a denúncia. A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) investiga a morte do policial, que havia retornado ao Brasil há poucos meses.

De acordo com a Polícia Civil, Guilherme deixou o plantão pouco antes das 20h e, como de costume, voltou para casa de metrô. Os investigadores acreditam que ele possa ter sido sequestrado e levado para dentro da favela, onde o crime aconteceu. Agora, a DHC tenta entender o que motivou o assassinato.

Pouco depois das 4h desta terça, um homem procurou a 32ª DP (Taquara) para informar que havia sido obrigado a entrar na Cidade de Deus para resgatar um homem e deixá-lo próximo a um hospital da região. Agentes do 18º Batalhão de Polícia Militar de Jacarepaguá então foram à delegacia e levaram a testemunha até o local onde ele deixou Guilherme.

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A Polícia Militar disse que o prestador de serviços afirmou que passava pela Avenida Marechal Miguel Salazar Mendes de Moraes, próximo ao Supermercado Prezunic, quando foi obrigado – por seis homens armados – a entrar na comunidade e retirar o corpo do policial. A testemunha contou ainda que, escoltado por dois homens em uma moto, um deles que o abordou, foi obrigado a levar Guilherme até o Hospital Curupaiti, no Tanque. Lá ele teria deixado o corpo da vítima na intenção de que ela fosse resgatada e atendida. Em seguida, o homem foi até a delegacia e contou o que tinha acontecido. Ele afirmou ainda que nos documentos de Guilherme havia uma carteira funcional da Polícia Civil.


Na manhã desta terça, a DHC faz a perícia no local. Guilherme, que estava de licença até alguns meses e havia voltado para o Brasil recentemente, chegou a morar com a mãe em Portugal. Os investigadores procuram câmeras de segurança e testemunhas que possam ajudar na investigação do caso.

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