Fachada da delegacia de Itaipava
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Fachada da delegacia de Itaipava


Uma mulher, de 21 anos, foi presa na última sexta-feira por policiais da 106ª DP (Itaipava) suspeita de envolvimento em um homicídio ocorrido no dia 3 de setembro deste ano dentro de uma escola municipal desativada em Petrópolis, na Região Serrana do Rio. A polícia suspeita que o crime tenha sido motivado por uma dívida de R$ 600 .


De acordo com o delegado titular da 106ª DP, João Valentim, a vítima, Edilson Vieira da Silva, de 55 anos, tomava conta do local e foi encontrada morta a pauladas por populares . Ainda segundo o delegado, a mulher presa esteve na escola acompanhada de um homem de 33 anos, também suspeito de envolvimento no crime e que está foragido.

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A suspeita é de que a dupla tenha ido ao local a mando de um homem que devia R$ 600 a Edilson. O valor havia sido emprestado a ele pela vítima. Em depoimento à polícia após ser presa, a mulher admitiu que esteve na escola acompanhada do comparsa, mas alegou ter ficado na porta. Ela ainda afirmou que o cúmplique foi quem matou a vítima. Ambos tiveram a prisão temporária decretada pela Justiça.

A Polícia Civil ainda investiga o homem que teria enviado a dupla até a escola para tratar sobre a dívida que possuía com Edilson.

"Ainda não sabemos se esse homem foi mandante do homicídio ou se só solicitou a ida do casal até a escola para tratar da dívida. Nesse caso, pode ter havido um desentendimento e a vítima acabou sendo morta, por exemplo", explica o delegado João Valentim, acrescentando que o crime chocou a população local.

Os investigadores conseguiram identificar a dupla suspeita de envolvimento no crime após terem descoberto que o celular da vítima havia sido vendido para uma terceira pessoa que habilitou uma linha telefônica no aparelho. O receptador do telefone furtado indicou o casal como responsável por lhe vender o aparelho. Na últim sexta-feira, a polícia conseguiu recuperar o celular e outros pertences pessoais da vítima.

Ainda segundo dados da polícia, a mulher presa responde a outro processo em Teresópolis, também pelo crime de homicídio. Já contra o homem foragido há registros sobre cobranças de dívidas de agiotas feitas por ele.

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