Imagens flagraram violência policial após protestos por Guilherme da Silva Guedes, morto na zona sul de São Paulo
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Imagens flagraram violência policial após protestos por Guilherme da Silva Guedes, morto na zona sul de São Paulo


Um novo levantamento produzido pelo Monitor da Violência do G1  averiguou que quase metade dos estados brasileiros não divulga a cor da pele das pessoas assassinadas pela polícia no primeiro semestre de 2020. A parcela que digulga informações raciais sobre os homicídios policiais aprensta falhas nos dados, com cerca de 40% dos mortos pela polícia sem raça informada.


Os dados disponíveis com informações completas mostram que 75% das pessoas mortas pela polícia são negras. O levantamento foi realizado com base em dados oficiais dos 26 estados e do Distrito Federal sobre “confrontos com civis ou lesões não naturais com intencionalidade” envolvendo policiais na ativa.

Goiás foi o único estado que não forneceu nenhuma informação ao portal de notícias. O primeiro semestre de 2020 somou 3,1 mil mortos pela polícia, um aumento de 7% em relação ao primeiro semestre de 2019. Doze estados não forneceram números de mortos por raça . A Secretaria de Segurança Pública disse que só contabiliza o número de mortes pela polícia com base no recorte racial em caso de assassinatos cometidos pela polícia civl e não pela militar.

Nos 6 primeiros meses de 2020 foram registradas 3.148 mortes cometidas por policiais no Brasil, sem Goiás. Doze estados não divulgam dados de raça das vítimas, cerca de 663 (42,5%) constam com informações de raça não identificada e das 898 mortes registradas com descrição da raça, 678 são negros (75%).

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