Marielle foi assassinada em março de 2018
Agência Brasil
Marielle foi assassinada em março de 2018

O ministro João Otávio de Noronha, presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou o pedido liminar de revogação da prisão preventiva de Josinaldo Lucas Freitas , o Djaca , apontado pela Polícia Civil e pelo Ministério Público do Rio como um dos responsáveis por ocultar armas ligadas ao sargento reformado da PM Ronnie Lessa , que também está preso, acusado de matar a vereadora Marielle Franco (PSOL) e o motorista Anderson Gomes . Djaca foi preso em outubro do ano passado na Operação Submersus, junto com a mulher de Lessa, Elaine Lessa, o irmão dela, Bruno Figueiredo e José Márcio Mantovano, o Márcio Gordo.

Para o ministro, os fundamentos da decisão de prisão preventiva – a garantia da ordem pública e a preservação das investigações criminais em curso – não apresentam, em juízo preliminar, ilegalidade que justifique a concessão da soltura. O pedido de habeas corpus seguirá sendo apreciado pelo STJ, sob relatoria da ministra Laurita Vaz.

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'Submersus'

O Ministério Público do Rio aponta que Djaca teria feito parte da organização criminosa, supostamente liderada por Elaine, que se mobilizou para se desfazer das armas de Ronnie Lessa logo após sua prisão, em março do ano passado. Ele teria contratado os serviços de um barqueiro na Barra da Tijuca, e teria descartado uma caixa com armas de Lessa no mar, próximo às Ilhas Tijuca. Mesmo após buscas feitas pela Marinha do Brasil, os objetos não foram encontratos até hoje.

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