Acusado de estuprar crianças em escola de Minas Gerais diz ser vítima de racismo

Em entrevista, Hudson Nunes de Freitas, de 22 anos acusado dos crimes, afirmou que era vítima de injustiça causada pela classe social e cor dele
Foto: Redes sociais
Colégio afirmou que colocou departamento psicológico e jurídico à disposição e disse ter afastado funcionário

A Polícia Civil de Minas Gerais analisa as imagens das câmeras de segurança do colégio Magnum, no qual um estagiário auxiliar do professor de educação física é investigado por suspeita de estuprar dois alunos de três anos de idade.

Até o momento, 18 pessoas já prestaram depoimento à polícia, entre parentes dos alunos que narraram os estupros e os funcionários da escola. O suspeito prestaria depoimento na terça-feira, mas ainda não foi ouvido para os horários não chocarem com a conversa da delegada com parentes das supostas vítimas. Ele afirma que é vítima de racismo .

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Em entrevista ao jornal Estado de Minas, o jovem de 22 anos suspeito do crime, Hudson Nunes de Freitas, afirmou que está sendo vítima de acusação indevida “por questão de cor e raça”. Ele disse, ainda, que não tem culpa e que “só quer que essa turbulência passe”.

Hudson disse, ainda, que acionou advogados para categorizar e analisar as ameaças feitas por meio das redes sociais. Em nota, a polícia afirmou que “Os trabalhos estão sendo realizados com todo rigor e eficácia para que os fatos sejam esclarecidos o mais breve possível”.

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