Após mais uma denúncia, o número de casos suspeitos de estupro dentro do Colégio Magnum, localizado na região Leste de Belo Horizonte, passou para dois. A escola conversou com pais e responsáveis na manhã desta segunda-feira (7), dias após o caso vir à tona.
Após a reunião, áudios trocados por pais de alunos viralizaram em grupos do WhatsApp. Por meio deles, uma mãe afirma que a reunião precisou ser encerrada após pessoas passarem mal durante a conversa. Uma delas teria desmaiado.
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Até o momento, a Polícia Civil só se pronunciou por meio de nota. Nela, garantiu que diligências de coletas de dados são realizadas e escutas especializadas são feitas com psicólogos. A delegada responsável pelo caso, Thais Degani, lembrou que todas as investigações envolvendo menores de 18 anos devem ser mantidas em sigilo.
À imprensa, a escola emitiu uma nota afirmando que o profissional envolvido foi afastado das funções “para auxiliar na transparência das apurações”. A instituição de ensino afirmou, ainda, que está à disposição dos órgãos competentes “para que tudo seja esclarecido com urgência e celeridade”.
Em nota enviada aos pais, o colégio detalhou o caso e contou que fez um pacote de medidas de segurança para ser colocado em ação de forma imediata. Entre as ações estão disponibilizar serviço de psicologia a pais e alunos; melhorar a segurança eletrônica do local com câmeras na entrada dos banheiros e colocar fiscais nos banheiros para acompanhar os monitores que já levam as crianças até o local.