Grupo era formado por três integrantes de uma mesma família
reprodução/Polícia Civil
Grupo era formado por três integrantes de uma mesma família

Policiais da 17ª DP (São Cristóvão), com apoio de equipes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), prenderam, na Rodovia Lúcio Meira, altura de Três Rios, no interior do Rio, três integrantes de uma mesma família. Paulo Barbosa dos Santos, de 70 anos, o filho dele, Alberto Oliveira dos Santos, de 42, e seu neto Bruno Santos Pereira, de 23, são acusados de dar golpes em idosos. O bando agia em três estados — Rio, São Paulo, Bahia e Minas Gerais — e ficou conhecido como "família do crime".

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O bando estava sendo investigado havia seis meses e foi capturado no início do mês. Eles agiam há anos, mas começaram a aplicar os golpes no Rio só no segundo semestre de 2018. A ' família do crime ' agia da seguinte forma: Bruno era encarregado de oferecer falsos cursos de informática e, desse modo, identificar residências onde idoso ficavam sozinhos.

Depois, Paulo ia até essa residência, se identificava como funcionário da Light — geralmente acompanhado por Alberto, que ficava no carro para facilitar a fuga — e solicitava uma vistoria no relógio da casa. Ele, então, fingia encontrar uma peça defeituosa e cobrava R$ 300 para fazer a substituição. Mas alegava que o serviço poderia sair de graça se a vítima fizesse o pagamento com o cartão do banco.

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O idoso acabava entregando o cartão a Paulo, que pedia que ele digitasse a senha num aparelho, que a salvava. O bando , em seguida, realizava saques na conta da vítima.

O delegado Hilton Alonso, titular da 17ª DP, durante a investigação foram identificados cerca de 20 casos. Contra os presos — interceptados quando seguiam da Bahia para São Paulo — havia mandados de prisão em aberto.

"Embora os crimes fossem cometidos sem o uso de violência física, a sua prática colocava em risco a integridade física e psicológica de suas vítimas. Ao retirar as economias dos idosos, ele ficavam tolhidos do mínimo para a sua subsistência. Além de levá-los, em alguns casos, a quadros de depressão pelo trauma sofrido", disse o delegado.

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Com os presos foram apreendidos o Honda Fit cinza usado nos golpes, jalecos semelhantes aos usados por funcionários da empresa de energia, crachás com identificação da empresa Lightbolt em nome dos autores Alberto e Paulo e os aparelhos eletrônicos utilizados para enganar as vítimas.

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