A polícia investiga se a chacina que matou quatro pessoas e feriu outras sete em Porto Velho, São Gonçalo, neste domingo (26), foi uma represália do tráfico de drogas após perder o controle da região para a milícia. As vítimas confraternizavam junto às famílias com churrasco, bebida e música após uma partida de futebol, em um encontro que acontece há 30 anos.
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Segundo a Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSGI), criminosos do Morro do Feijão seriam os responsáveis pela chacina no bar onde as vítimas faziam a confraternização. Eles chegaram ao bar, em frente a um campo de futebol, em um Ford Ecosport preto e fizeram vários disparos. Segundo a perícia, as armas utilizadas eram pistolas. Os alvos seriam integrantes da milícia, que estariam no mesmo local.
Quatro testemunhas já prestaram depoimento à DHNSGI, uma delas um sobrevivente que foi atingido por dois tiros nas pernas, que foi medicado no hospital e depois liberado. Em seu relato, ele afirma que a tragédia poderia ter sido pior, pois momentos antes tinham crianças e mulheres no local.
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De acordo com o chefe do Departamento Geral de Homicídios e Proteção à Pessoa (DGHPP), delegado Antônio Ricardo Nunes, todos os onze baleados — entre mortos e feridos — não tinham passagem pela polícia .
Quem são as vítimas fatais
- Janete Bezerra dos Santos Pinto, dona do bar
- Fábio Rosa de Souza
- O professor de espanhol José Luis Caetano
- O pintor Valdir Pinto Oliveira Sobrinho, 60 anos
Vítimas baleadas que sobreviveram
- P.R.N., 53 anos, passou por cirurgia e está o CTI;
- R.A.G., 46 anos. Baleado no abdômen, foi operado e está no CTI;
- J.C.S., 45 anos, baleado na perna;
- J.M.C, 41 anos, baleado na perna;
- W.J.S., 46 anos, baleado na perna;
- C.A.S.M., 46 anos, baleado na perna;
- E.R., de 52 anos, está em observação