Sempre achei meio exagerado aqueles filmes de sequestro ou assalto a banco, onde um grupo de autoridades se reúne numa sala de comando, com sofisticados sistemas de informações, e fica dando ordens do tipo: “Desligue a energia elétrica daquele prédio”, ou “Bloqueie o trânsito num raio de cinco quarteirões”, e tudo isso é executado em minutos. Em São Paulo essa sala de gerenciamento de crises existe, ela fica localizada no coração do COPOM, Centro de Operações da Polícia Militar, um prédio de 10.000m2 e seis andares, no centro da cidade de São Paulo.
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O nível de sofisticação tecnológica que a Polícia Militar paulista possui é impressionante e demora para entender tudo o que acontece no COPOM . Nas 4 horas que estive lá, presenciei incríveis situações de aplicação prática de tecnologia de segurança, como o acompanhamento em tempo real de ocorrências policiais, até e o sistema digital de mapeamento que prediz os locais de maior frequência de ocorrências criminais.
ROUBARAM MEU CARRO!
Uma situação que vi acontecendo ao vivo, foi a recuperação de um carro roubado, um belíssimo exemplo de boa aplicação do dinheiro do contribuinte paulista. Várias ações aconteceram ao mesmo tempo, e quase todas controladas por computadores, sem nenhuma intervenção humana. Assim que a vítima ligou para o “190” e o Atendente passou a digitar os dados da ocorrência, uma cascata de eventos simultâneos começaram a acontecer:
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1) O sistema do COPOM passou a preencher várias informações da ocorrência, de forma autônoma e independente, baseado no que o Atendente estava digitando.
2) Antes mesmo do Atendente finalizar o registro, o sistema decidiu que possuía a quantidade de informações suficientes para procurar o carro roubado, e se integrou a uma grande rede de pontos de monitoramento distribuídos pelas rodovias e cidades de todo estado. Esses pontos conseguem ler as placas de veículos.
3) Em minutos, um destes pontos encontrou o veículo e um alerta visual e sonoro apareceu nas telas do COPOM, indicando o local e as características do carro. Simultaneamente, usando um sistema de georreferenciamento, o sistema localizou todas viaturas da PM que estavam num raio de 4km do evento e enviou um alerta eletrônico para seus tablets. Os PMs do COPOM também transmitiram por rádio um alerta para todas as viaturas.
4) O sistema continuou indicando a passagem do veículo por outros pontos de monitoramento, o que, aliado à experiência profissional dos PMs, pode indicar o provável percurso do alvo; e também pesquisar se o padrão de comportamento dos veículos adjacentes demonstrava uma possível ação em conjunto e identificá-los como parte de uma quadrilha. Essas informações eram acessadas instantaneamente pelos sistemas do COPOM e passadas para os tablets das viaturas envolvidas.
5) No COPOM era possível acompanhar as viaturas e os Policiais engajados na ocorrência, seu local e trajeto exatos, assim como os do alvo, tudo online e em tempo real. O cerco e a abordagem foram feitos e o carro recuperado.
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CONHEÇA O COPOM EM DETALHES
Entenda em detalhes as atividades que este centro de excelência desenvolve para a população de São Paulo, nessa conversa que tive com seu chefe, Coronel PM Marcello Streifinger, seu subchefe, Tenente Coronel PM Marcelo Gonzales Marques, Capitão PM Tiago Gonçalves Biagi dos Santos, Chefe da Seção Técnica, e Cabo PM Denis Antunes de Souza, instrutor na Seção de Treinamento e Qualidade do COPOM.
O que o COPOM faz?
A parte mais conhecida do nosso trabalho é providenciar socorro imediato para os pedidos da população relacionados a emergências Policiais ou dos Bombeiros. A central do COPOM atende os 21 milhões de cidadãos da área metropolitana de São Paulo. Apenas como base de comparação, o Estado de Pernambuco possui 10 milhões da habitantes. A central recebe cerca de 45.000 (incluindo Polícia Militar e corpo de Bombeiros) ligações por dia no “190”, das quais 15.000 geram ocorrências envolvendo o despacho de uma ou mais viaturas. Um dado curioso é que 52% destes casos atendidos pela Polícia Militar são de cunho social, ou seja, não envolvem crime.
Quais as atividades menos conhecidas do COPOM
?
Fazemos a monitoração visual das cidades através de imagens geradas por uma vasta rede de câmeras fixas, com o objetivo de deixar mais eficiente a ação Policial. Também temos sistemas moveis de captação de imagens, uma espécie de “COPOM móvel”, que é usado em aeronaves, veículos terrestres e até mesmo no corpo dos Policiais, transmitindo imagens de qualquer local para nossos centros de comandos. Isso permite que o Comandante de uma determinada operação possa atuar remotamente, passando instruções para os Policiais no local da ocorrência.
O COPOM Pode acionar unidades de elite especializadas em ocorrências de alto risco como: 1) COE, 2) GATE e 3) ROTA:
1) O COE, Comandos e Operações Especiais, é uma unidade de elite da PM que opera em situações de alto risco, apta a atuar em terra, ar e mar, em operações diurnas e noturnas e em qualquer tipo de terreno e clima:
2) O GATE, Grupo de Ações Táticas Especiais, é uma tropa urbana de resposta rápida que atua em situações de crises complexas envolvendo reféns, sequestros e bombas. Possui unidades de Invasão Tática, Negocição, Esquadrão de Bombas e Atiradores de Precisão:
3) A ROTA, Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar é especializada em patrulhamento urbano ostensivo em áreas de alto risco, e na conduta de operações especiais de combate à criminalidade:
A Sala de Crises existe?
Sim, e isso nos leva a uma outra função pouco conhecida do COPOM: o gerenciamento de crises complexas e a coordenação preventiva da segurança de grandes eventos públicos (como por exemplo a Copa do Mundo, Formula 1, Festa do Peão Boiadeiro em Barretos), manifestações populares, rebeliões em presídios e desastres de grande proporção. Isso acontece em função da nossa capacidade de processar grandes quantidades de informações e rapidamente integrar a ação de vários agentes públicos como: Bombeiros, CET, SAMU, Eletropaulo, Metrô, CPTM, SPTrans, Comgás, etc.., e claro as forças Policiais municipais, estaduais e federais. É na Sala de Crises que fazemos todo o monitoramento e coordenação desses eventos de grande porte, e as tomadas de decisões que podem envolver, por exemplo, o bloqueio de trânsito numa área da cidade, o desligamento de energia elétrica numa região e dezenas de outras medidas estratégicas ligadas a segurança publica, tanto de maneira preventiva e programada, como em modo de respostas emergenciais. De dentro da Sala de de Crises, podemos ver o “videowall”, um gigantesco vídeo de 3,4 metros de altura por 23 metros de largura, composto por 95 de monitores de 55 polegadas, que podem operar em conjunto, produzindo uma imagem gigante, em grupos, ou individualmente, de acordo com nossa necessidade.
Você pode dar algum exemplo real?
No primeiro jogo da abertura da Copa do Mundo, em 2014, detectamos uma situação de ameaça de bomba numa estação do Metrô e passamos a monitorar com as câmeras de vídeo. Concluímos que a ameaça era real, e orientamos o Metrô a suspender o trânsito de trens e evacuar a estação. Ao mesmo tempo acionamos o Esquadrão de Bombas e os Policias de Trânsito, e a situação foi rapidamente resolvida sem muitos alardes. Tudo monitorado, coordenado e gerido na Sala de Crises do COPOM.
Essa montanha de informações que o COPOM coleta é armazenada?
Com exceção das imagens de vídeo, que ficam guardadas por um período restrito, todos os dados capturados, ligações para o 190, transmissões por rádio e comunicação entre os Policiais são armazenados indefinidamente. Por segurança, nossa rede e nossos sistemas são próprios e dedicados, não usamos serviços de terceiros. Todas essas informações são classificadas como secretas e de uso restrito. Com essa “montanha” de informações, conseguimos produzir um vasto material de inteligência, usado para a PM planejar o uso dos seus recursos e reduzir a criminalidade.
Como o COPOM reduz a criminalidade?
As 45.000 ligações diárias que recebemos geram uma enorme quantidade de informações. Nossos sistemas são desenhados para registrar e interpretar esses dados e produzir um mapeamento sobre as áreas, dias e horários com maior probabilidade de incidência de cada tipo de crime. Isso habilita os Comandantes da PM a definir os locais e tipos de patrulhamentos diários, e também a execução pontual de operações mais complexas envolvendo alvos específicos e pré-determinados, como o desmanche de uma central de tráfico de armas e drogas. Além disso temos pontos de vídeo monitoração colocados em vários pontos da cidade, que nos permitem acompanhar situações no momento em que elas acontecem. A tecnologia de informação é uma fermenta potente que nos possibilita interpretar de forma precisa o crime, tanto para respondermos com maior eficiência aos delitos em andamento, como para direcionar recursos preventivos para os locais e momentos corretos, reduzindo a quantidade de crimes. Nosso lema é: “Tecnologia a serviço da segurança”.
Você pode dar algum exemplo?
Sim, a nossa capacidade de mapeamento da trajetória de todos os veículos que passam pelos pontos de observação ligados ao nossos sistema. Para você ter uma ideia de volumes, apenas nas marginais Tietê e Pinheiros, monitoramos 1,5 milhões de veículos por dia. Em caso de necessidade Policial ou Judicial, basta digitar a placa do veículo desejado, e teremos um relatório completo do histórico de sua circulação. Outros órgãos públicos e privados, têm procurado a Secretaria de Segurança Pública para se integrar com nosso sistema, como alguns pontos de monitoramento de estradas federais. Isso permite, por exmplo, que acompanhemos o deslocamento de um caminhão suspeito de carregar drogas, que entrou no Brasil por Fóz do Iguaçu, e planejar o momento e local adequados para efetuar sua apreensão. Usando esses, e outros sistemas de tecnologia que possuímos, já prendemos cerca de 5.000 criminosos desde 2014.
Com essa tecnologia parece que o crime finalmente não compensa
O crime nunca compensa e você tem razão, a tecnologia do COPOM dificulta muito a vida dos marginais. O problema é que, logo após a Polícia prender, nosso sistema de leis e de execução penal facilita muito a soltura quase que imediata do transgressor. Isso gera dois problemas críticos: a correta indignação na população, que se sente desprotegida e a mercê do crime, e a percepção errada de que a Polícia não faz a sua parte no combate eficiente ao crime. É muito frustrante ver as estatísticas da Polícia paulista mostrando um combate mais eficaz ao crime, prendendo e apreendendo mais, e ao mesmo tempo a população se sentindo cada vez mais desprotegida, pois os marginais cumprem frações mínimas de suas penas. Quando cumprem.
Como assim?
Vou te descrever o caminho que um criminoso percorre ao ser preso em flagrante, e que, infelizmente é uma realidade que acontece com uma frequência inaceitável. Na audiência de custodia (instrumento legal implantado em fevereiro de 2016 que determina que todo preso em flagrante deve ser levado à presença da autoridade judicial, no prazo de 24 horas, para que esta avalie a legalidade e necessidade de manutenção da prisão) o preso alega que não é o autor, e em caso de receptação é liberado. Se processado e condenado até dois anos, há o benefício da sursis (suspensão da pena). Se a pena for de dois a quatro anos, o condenado pode cumprir em regime aberto, em casa (albergue domiciliar). Se a condenação for de quatro a oitos anos, a pena pode ser em regime semiaberto, ou seja, começamos a falar de um mínimo de percepção de resposta do Estado, aos olhos do leigo, quando a pena é superior a oito anos. Esse é um dos principais motivos da sensação, correta, de impunidade e de aumento da criminalidade que a população tem.
Recentemente o Major Ivan Blaz, da PM do Rio de Janeiro, disse que a Polícia fez sua parte em 2010 quando prendeu Rogério Avelino da Silva, o Rogério 157, e Ítalo de Jesus Campos, o Perninha, quando eles comandaram um bando armado com fuzis e invadiram o Hotel Intercontinental fazendo hóspedes e funcionários de reféns. A Justiça os colocou em liberdade e agora eles são os responsáveis por este estado de guerra civil na Rocinha que aterroriza o povo Carioca.
Pois é, quando nós prendemos alguém, fazemos um levantamento de seu histórico. Quando comandei o policiamento na Zona Leste da capital paulista, teve um individuo que foi preso e solto pela Justiça 24 vezes. O custo dessa realidade para a sociedade é tão alto que não dá para ser medido.
O que é o “DETECTA”?
Logo após os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001, a Microsoft iniciou a desenvolvimento de um sistema para ajudar o trabalho investigativo e preventivo das forças de segurança de Nova Iorque. O Detecta foi criado a partir deste sistema e trazido para São Paulo pela Secretaria de Segurança Pública. A maneira mais fácil de entende-lo é imaginá-lo como o Google das Policias. Esse sistema acessa, correlaciona e integra os múltiplos bancos de dados das Polícias Civil, Científica e Militar, permitindo que as três entidades tenham acesso a qualquer informação, em qualquer local, a qualquer momento. Quando nossa rede de monitoramento localiza o alvo, os Policiais Civis terão 100% de acesso a essas informações, usando o Detecta. Por outro lado, quando a Polícia Civil elabora um Boletim de Ocorrência, a PM também possui livre acesso a esses dados pelo Detecta. Assim, enquanto as Polícias do Estado vão alimentando os seus respectivos sistemas individuais de informação, o Detecta pemite que seu usuário acesse todos esses bancos de dados e receba uma informação completa sobre o assunto pesquisado. Esta é uma excelente ferramenta para investigação criminal e de planejamento de ações Policiais.
Então é possível integrar o sistema de informações do COPOM com as Delegacias de Polícia para agilizar a vida do cidadão na produção do Boletim de Ocorrência?
Sim. Todas as informações e bancos de dados que possuímos são compartilhados com a Polícia Civil. No caso de ocorrências mais simples (a enorme maioria), a PM possui condições de elaborar o Boletim de Ocorrência no local e transmití-lo eletronicamente para a autoridade civil. Todos ganham com isso: o cidadão que não perde tempo ao ter que se deslocar até a Delegacia; o Distrito Policial, que terá menos fluxo de pessoas e menos burocracia para refazer documentos que já estão prontos; e a PM que pode voltar rapidamente a desempenhar sua função primária que é estar nas ruas e não parada durante horas esperando a confecção do BO.
É correto dizer que o COPOM é o terceiro Policial dentro de uma Radio Patrulha?
Sim, além de prestar apoio para a população, o COPOM também apoia e dá segurança ao trabalho dos 90.000 Policias Militares do Estado de São Paulo. Muitas vezes a dupla de PMs que está numa Radio Patrulha tem que resolver emergências em locais distantes da cidade, com pouca infraestrutura e sem saber exatamente que tipo de situação irão encontrar. Além dos nossos sistemas abasteceram esses dois Policias com informações que vão ajuda-los a decidir como agir, eles são constantemente monitorados por GPS e pelos nossos Despachadores. Essa tecnologia permite que nossos Policiais prestem seus serviços para a sociedade de forma mais segura e eficiente, já que eles sabem que não estão sós, e que os recursos da Polícia Militar estão prontos para dar qualquer tipo de apoio.
O COPOM emprega civis?
Sim, possuímos duas grandes áreas para lidar com as chamadas de emergência: o Atendimento e o Despacho. Aqui na central podemos ter até 208 profissionais nessas áreas, mas a média diária de atendentes civis é de 200 posições no COPOM da Região Metropolitana. Os civis, supervisionados por PMs, são os Atendentes que interagem com a população recebendo as ligações do “190”. Enquanto eles digitam os dados da ocorrência, o sistema passa a “entender” seu tipo e gravidade e automaticamente informa os Despachadores, uma equipe composta apenas por Policiais, que serão responsáveis pela condução da ocorrência. Essas equipes estão habilitadas a resolver desde queixas relativamente simples como distúrbios de sossego, desentendimentos familiares, e furtos, até denúncias mais complexas como de roubos a bancos, ameaças de suicídio, sequestros, explosões de caixas eletrônicos e tráfico de drogas e armas.
Dizem que uma das profissões mais estressantes que existem é a do controlador aéreo, aqui a coisa não é muito diferente, certo?
O nível de stress aqui é elevado. Ao contrário dos controladores aéreos, nossos “controladores terrestres” lidam o tempo todo com situações de crise, eles vivem à distância as emoções de quem está na ponta linha, tanto da população como dos Policiais que estão na ocorrência. É como assistir um filme de ação, mas de olhos fechados. Esses profissionais devem compreender o que está acontecendo e tomar as decisões de quando e aonde alocar os recursos corretos, seguindo um protocolo rígido, mas ao mesmo tempo tendo que se adaptar às particularidades de cada situação.
O COPOM atende apenas na cidade de São Paulo?
Não, o COPOM abrange todos os municípios do estado de São Paulo. Além da central, que atendente os 21 milhões de habitantes na região metropolitana, possuímos mais 10 unidades espalhadas por todo Estado de São Paulo, com as mesmas capacidades operacionais, compartilhando as mesmas informações, os mesmos bancos de dados e os mesmos sistemas da nossa central. Toda essa rede possui sistemas de back-up de energia e os sistemas de armazenagem e transmissão de dados são redundantes. Isso faz com que, por exemplo, a unidade de Presidente Prudente possa assumir o tráfego de informações da central de São Paulo, atendendo aos paulistanos e despachando os recursos necessários para resolver emergências Policiais ou de Bombeiros fora de sua área geográfica primária, a mais de 550 km da cidade de São Paulo.
Por que as denúncias de barulho, como os pancadões, devem ser feitas pelo site www.policiamilitar.sp.gov.br
e não pelo “190”?
Os dois meios podem ser usados, mas recomendamos fortemente que a população use o nosso site, clicando no botão “Ocorrências de Barulho” na nossa home page. Ao seguir esse caminho o reclamante terá sua demanda registrada mais rapidamente, sem a intermediação de um atendente do COPOM. No momento que o usuário enviar sua solicitação, o sistema imediatamente irá alertar a área de Despachos, que encaminhará uma ou mais viaturas para o local. Outro motivo importante para o uso do site, é que num determinado final de semana, em apenas uma área da cidade, acontecem dezenas ocorrências de barulho por festas. Se centenas ou milhares de pessoas ligarem para o “190” reclamando dessas perturbações, o sistema irá congestionar, impedindo que ocorrências de emergência mais graves, que exijam a interferência humana, sejam atendidas com a rapidez necessária.
Trotes telefônicos ainda acontecem?
Muito pouco. Como temos muita facilidade em localizar e identificar as chamadas, sua frequência é muito baixa. A falsa comunicação de uma informação policial é considerada um crime federal com pena de até seis meses e multa.
Para terminar, como a populaçãoo pode acessar o COPOM?
Há quatro formas para solicitar nossa ajuda:
1) Ligando no “190” para emergências Policiais, ou no “193” para Bombeiros.
2) Pessoas com deficiência de audição e fala podem usar nosso sistema de SMS de emergência, baseado nas palavras e sintaxe do LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais); entretanto elas precisam se cadastrar previamente, o que pode ser feito em qualquer Unidade da Polícia Militar.
3) Turistas americanos e europeus podem discar “911” ou “112”, os respectivos números de emergência dos Estados Unidos e da União Europeia, e serão atendidos por profissionais fluentes em inglês e espanhol. Se necessário, temos acesso direto com todos consulados.
4) As ocorrências de barulho, como pancadões, funk, etc., podem e devem ser denunciadas para o COPOM pelo site de Polícia Militar www.policiamilitar.sp.gov.br . Alias, o uso do nosso site é a maneira mais rápida e eficiente de reportar esse tipo de distúrbio.