A organização do Lobo Fest – Festival Internacional de Filmes anunciou os vencedores da sua 16ª edição na sexta-feira (15) após uma programação intensa que envolveu a exibição de 53 filmes. O evento, que ocorreu em duas etapas, uma no Cine Brasília, nos dias 26 e 27 de outubro, e a segunda no Auditório do IFB Campus Riacho Fundo, de 11 a 15 de novembro, atraiu público de diferentes partes da cidade para assistir a curtas-metragens inéditos de diversos países.
A comissão de seleção, composta pelos curadores Bruno Carmelo, Josiane Osório, Rodrigo Campos e Ulisses de Freitas, recebeu mais de duas mil inscrições de filmes de todo o mundo. As produções selecionadas, todas lançadas entre 2023 e 2024, tratam de questões atuais e desafios do mundo contemporâneo.
Com 45 filmes internacionais e oito brasileiros, a edição deste ano do festival trouxe uma programação rica e diversificada, incluindo produções de países como China, Costa Rica, Turquia, República Tcheca, Japão, França, Alemanha, Reino Unido, Itália.
Ao fim das exibições, os premiados foram escolhidos por um júri formado pelos críticos e cineastas Fábio Krispin, Mônica Gaspar e Tiago de Aragão, e o público teve a oportunidade de votar nos seus filmes favoritos ao final de cada sessão.
A Menção Honrosa do júri oficial foi atribuída ao filme Uma Laranja de Jaffa , do diretor palestino Mohammed Almughanni, que, com uma trama comovente e intimista, foi considerado um exemplo de sensibilidade e profundidade no trato de questões sociais. Por sua vez, a Menção Especial do Lobo Fest, dada pelos curadores do evento, foi para Amarela , do brasileiro André Hayato Saito. A obra foi destacada pela complexidade da trama e pela poderosa representação da personagem central, que aborda questões de identidade e pertencimento.
Na categoria Melhor Filme Nacional, o público escolheu Umbilina e Sua Grande Rival , de Marlom Meirelles Nascimento, uma produção que combina drama e humor ao explorar a relação de rivalidade entre duas mulheres. Já o Melhor Filme Internacional, eleito pela audiência, foi Queria Poder Dizer a Verdade , do peruano Victor Augusto Mendívil, um filme que tocou o público com sua abordagem honesta e emocional de temas universais.
Pela escolha do Júri Oficial, o prêmio de melhor filme nacional foi para Rinha , de Rita Pestana, que examina as relações humanas por meio de um intenso e perturbador confronto de identidades; e o prêmio de Melhor Curta Internacional foi para Juro Por Tudo de Mais Sagrado , do filipino Sam Manacsa, que impressionou com sua narrativa única e crítica social afiada.
A Caminhonete do Meu Avô , de Shadrak Boakye, dos Estados Unidos, foi considerado Melhor Filme da Sessão Infanto-juvenil.
Além do reconhecimento, os filmes vencedores receberam R$ 1.500 cada. O melhor filme nacional, escolhido pelo júri, ainda ganhou um prêmio especial da DOT Cine para a pós-produção de um curta-metragem, um incentivo para a continuidade de projetos cinematográficos.
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