Dos palácios oficiais à periferia, a segunda-dama do Brasil vive e convive com a política há quatro décadas. Antes da vice-presidência, o marido, doutor Geraldo Alckmin , médico anestesista, foi vereador, prefeito, deputado estadual e federal, duas vezes vice-governador e quatro vezes governador por São Paulo . Casados há 45 anos, desde então optaram por trabalhar pelo País. Ele na política , ela em obras sociais.
Idealizadora da Padaria Artesanal , projeto que capacita pessoas em vulnerabilidade na panificação e os estimula a se tornarem multiplicadores em suas comunidades, dona Lu, como carinhosamente é conhecida, tem o desejo de transformar os milhares de contemplados nestes 23 anos de atuação em milhões de beneficiados, ampliando padarias para todo o Brasil, com a mobilização somente da sociedade civil. E trabalha vigorosamente para isso.
Avó de sete netos, mãe de três filhos, Sophia, Geraldo e Thomaz, falecido em 2015 na queda de um helicóptero, dona Lu discorre, em lágrimas, palavras de força e coragem sobre a ausência física do filho. Conta que o ouve e o sente a cada testemunho de um aluno que refaz a sua vida por meio do empreendedorismo social. “Às vezes eu até posso senti-lo na minha pele”. Fruto dessa dor surgiu o livro Amor que Transforma , um relato comovente contado por ela própria sobre como foram os momentos e toda a trajetória posterior ao trágico acidente.
Com perfil discreto, voz doce, beleza elegante e coração doador, ela faz do Palácio do Jaburu o seu cantinho da paz. Em meio a emas e pássaros, Joaquim, um coelhinho, tornou-se mais um companheiro de suas caminhadas matinais nas dependências do palácio. Jogos de Paciência, horas de conversa com o marido, leituras de moda, arte e literatura são os seus hobbies. Também o desenho. Dona Lu adora desenhar. E, sim, a expectativa de sempre que possível receber os netos, que residem em São Paulo. “O Jaburu é a casa da vovó”.
A referência de sua família é iminente em sua formação. Tudo começou com dona Renata. Com ela, Maria Lúcia Guimarães Ribeiro ainda criança aprendeu a comportar-se frente à vida, perante os outros e consigo mesma. Dona Renata era uma sábia mulher. E a mãe de dona Lu. “Eu sou o que minha mãe foi. Eu sempre quis ser igual a ela”. Ao lado de seus dez irmãos, filha de pai engenheiro, nasceu em São Paulo e cresceu em Pindamonhangaba. Tornou-se normalista, quando conheceu o estudante de Medicina residente em Taubaté. Casou-se com 28 anos. “Quando entendi que a política também é uma forma de servir, tal qual a Medicina, eu nunca mais saí de perto do meu marido. Esta é a nossa missão. Onde ele está, eu estou”.
Como surgiu o empreendedorismo social na sua vida?
Em 2000. Eu sempre gostei de fazer o trabalho social e era voluntária do Fundo Social de Solidariedade , projeto de Dona Lila Covas, mulher do governador Mário Covas à época. Naquele ano, andando pela periferia de São Paulo e conversando com mulheres em situação de vulnerabilidade, querendo ouvir as suas necessidades, eu percebi que muitas não prestavam atenção. Eu pensei: “eu vou embora”, pois elas não se mostravam interessadas. Até que uma delas levantou a mão, e disse: “Dona Lu, a gente está com fome, a gente não comeu até agora”. Aquilo cortou meu coração. Perguntei: “O que eu posso fazer por vocês?”. Elas responderam: “Nós queremos comer pão”.
E assim nasceu a Padaria Artesanal?
Sim. No ano seguinte, em 2001, Mário Covas faleceu. E o Geraldo, que era vice-governador, assumiu o governo de São Paulo. E quando eu me tornei presidente do Fundo Social, chamei toda a equipe e falei: “Nós vamos desenvolver um projeto em que ensinaremos a população a fazer pães. Porque foi isso que eles me pediram”. São 23 anos que eu me dedico, que eu amo e que tem transformado vidas. Em São Paulo, foram mais de dez mil padarias artesanais. Qualificamos homens e mulheres nas artes de fazer pães nutritivos, saborosos e de alto valor comercial.
Como funciona?
Eles aprendem a fazer dez tipos de pães num curso que dura um dia. Eles chegam tímidos, inseguros. Ao final, na hora de receber o diploma, eles estão animados, felizes, realizados. Trocam contato um com o outro, fazem planos. Tornam-se empreendedores. E saem como multiplicadores, cuja missão é capacitar outras pessoas de suas comunidades. Eu sempre volto para fazer avaliações e há histórias lindas. Uma vez, no interior de São Paulo, uma moça chamada Renata deu o testemunho. Ela chegou no curso com muito esforço. Tinha síndrome do pânico, estava sem amigos e não conseguia sair de casa. Ao final, estava ganhando dinheiro, vendendo os pães e havia sido curada do pânico.
E para implementar em Brasília?
Quando cheguei no ano passado eu não conhecia ninguém. Mas queria trazer o projeto, ele me faz bem e eu não saberia viver sem o trabalho social. Um dia na missa, o Dom Paulo César me viu, me abraçou e perguntou: “Dona Lu, o que a senhora vai fazer aqui em Brasília?”. Eu falei que estava triste, pois não havia como desenvolver a Padaria. Ele quis saber do que eu precisava. E eu disse: “De uma cozinha”. Ele me apresentou o Frei Rogerio, à época pároco na igreja Sagrado Coração de Jesus e Nossa Senhora das Mercês, na Asa Sul. Ele tinha uma cozinha sem uso. Eu pedi para usá-la. Ele disse sim. Eu pedi para adaptá-la para Brasília tornar-se o polo da Padaria Artesanal. Ele também concordou.
Em São Paulo, a senhora atuou sem recursos públicos. Como é aqui na capital da República?
Eu nunca faço nada que tenha ônus para a União. Eu trago a sociedade civil. Em Brasília, eu fiz a parceria com o Sistema S. O Senac-DF é meu parceiro em primeiro lugar. E o Campeão das Construções, indicado pelo padre. Derrubou e refez tudo nos mesmos moldes de São Paulo. Brasília tem sido maravilhosa. Eu vejo, sabe, que as pessoas precisam somente “de uma mãozinha” para começar. Elas vão à luta. Não só as mulheres, os homens também são muito habilidosos.
A senhora é voluntária, trabalha muito e todo dia. Isso preenche o seu coração?
Tínhamos que ter essa consciência. De pensar naquele que mais precisa. No final somos todos irmãos. Nem sempre é o dinheiro. Às vezes, conversar com alguém que está triste, ouvir a pessoa, respeitar o seu sentimento. Um sorriso pode mudar o dia. Todo mundo tem que ter um papel social. Então, quero dizer que nós somos os maiores beneficiados quando nos dispomos para o bem.
Como é a sua relação com a primeira-dama?
Olha, eu sou de outra época. Eu admiro a Janja, ela tem um trabalho belíssimo. Ela se importa, assim como eu também, com as mulheres e quer trazê-las para a política. Cada vez mais participativas, dando a sua voz, o seu testemunho. Buscando a sua transformação e ajudando umas as outras. A Janja faz isso.
Almeja algum projeto social juntas?
Nós trabalhamos em frentes diferentes, mas que são importantes e convergem de alguma forma. Ao final, o que nós duas queremos mesmo é ajudar o nosso semelhante.
A senhora de volta. A primeira vez, com o doutor Geraldo na Câmara dos Deputados, e agora no Palácio do Planalto. Qual a sua relação com Brasília?
Ah… eu morei aqui há mais de trinta anos, quando meus filhos ainda eram pequenininhos. Eu amava aquela época. E, agora, de volta, vejo que a cidade cresceu muito. Quando a observei de cima, no avião, me assustei. Brasília está linda. Esse céu azul diário é um presente. Nunca vi nada tão lindo.
Sente falta da capital paulista?
Não sinto. Eu amo São Paulo, eu tenho meu apartamento e lá é o meu lar. Aqui eu estou de passagem. Mas acho que a gente tem de estar no agora. E eu estou vivendo um momento muito feliz. Além do mais, senti a cidade muito calorosa comigo.
A senhora passou boa parte da sua vida dentro de palácios. Bandeirantes e Jaburu. É possível transformar residências oficiais em um lar?
Para mim, coisas não são importantes e, sim, pessoas. Então, o lugar pouco influi. E mais, o Jaburu tem muitos animais. Emas, pássaros e agora eu tenho um coelho, o Joaquim, que é novidade. É um lugar de muita tranquilidade, muita paz e onde eu caminho todos os dias.
Fez interferências na ambientação, no mobiliário, trouxe objetos pessoais?
Não, não, tudo é muito bonito. Eu trouxe o que eu amo. São meus livros. Eu gosto de ler e vieram comigo os de arte e de moda. Eu gosto muito de moda.
O casal desembarcou em Brasília com muita sutileza e poucos compromissos sociais. Como é a rotina de vocês?
Então, Geraldo trabalha de segunda a segunda. Ele é non-stop . Aos sábados e domingos, vai às padarias, toma o cafezinho que ele adora. Volta e almoçamos juntos. Nós conversamos muito. Também jogamos Paciência e ele gosta que eu fique do lado dele.
Vocês parecem ser muito amigos!
São 45 anos, né? E eu sempre digo: “para amar alguém, tem que admirar”. E eu tenho uma admiração profunda pelo Geraldo. É um homem íntegro e ético. Ele é uma pessoa boa, sabe? Tenho o maior respeito por ele. Eu sou apaixonada pelo meu marido.
E qual a admiração que ele tem pela senhora?
Eu acho que é essa paixão que eu tenho pelo trabalho social. Porque é o que eu amo, é o que eu aprendi com a minha família.
A sua mãe, dona Renata, sempre foi uma referência?
Ela teve 11 filhos, e mais um para criar. E nunca nos faltou amor nem carinho. Meu pai tinha que trabalhar e ajudava no final de semana. Durante a semana, ela tomava conta da gente e das pessoas carentes. Eu olhava aquela mãe linda, que eu amava, e falava: “quero ser igual. Ela é o meu exemplo de vida”. Então, hoje, eu sou o que a minha mãe foi.
E esses valores a senhora aplicou na condução da sua família?
Sim, porque o filho, quando ama os pais, quer ser igual a eles. Eu até escrevi um livro, O ABC dos Coelhinhos , pela editora Senac. Eu procurei levar todos os ensinamentos que eu tive durante a minha vida por meio de uma família de coelhinhos. Em cada letra do alfabeto existe um aprendizado. Eu fiz os textos e os desenhos também são meus. Eu sempre gostei de desenhar.
A leitura é uma de suas paixões, e da sua família também?
E é fundamental. Nossa felicidade está ligada à leitura. Porque quando se tem conhecimento, faz-se melhores escolhas. Eu passei isso para a minha família. Meus filhos leem toda noite e os seus filhos também. Fazemos isso por um mundo melhor. Se cada pai, cada mãe tirar 15 minutos do seu dia para sentar e ler para a criança, de corpo e alma, longe do celular…
E a senhora recebe os seus netos na residência oficial?
Sim, sempre. É uma farra. Eu não largo eles. A gente brinca, conversa, joga, desenha. O Jaburu é a casa da vovó.
Dona Lu, como é ser mulher de um governante?
Quando eu conheci o Geraldo, ele era vereador. Me casei com ele, prefeito de Pindamonhangaba por seis anos, e tive os três filhos. Já deputado estadual, fui morar em São Paulo. Depois, viemos para Brasília, morei oito anos aqui. Em seguida, foi vice-governador de Mário Covas, duas vezes e quatro vezes governador de São Paulo. E agora estou aqui, ele vice-presidente. Então, pra mim, não tem nada de diferente. A minha vida tem sido assim desde o início. Onde ele está, eu estou junto.
A sua vida se tornou a trajetória do doutor Geraldo?
Sim, mas eu sempre digo que o meu sonho é ajudar as pessoas e foi ele quem me deu essa oportunidade.
E nessa caminhada, o que a política te impôs?
Não há nada que me seja imposto. Nada. Eu amo política.
Doutor Geraldo chegou a exercer a medicina?
Quando ele se formou já era prefeito. Então, na parte da manhã, ele trabalhava na prefeitura, à tarde atendia no hospital. E, aos fins de semana, ia para São Paulo, dirigindo, fazer residência, eu já grávida. Ele é anestesista, chegou a fazer três mil cirurgias.
Como foi o começo do relacionamento de vocês?
Eu vou até contar para você um pedacinho da nossa história. Quando ele me conheceu, era vereador e estudante de Medicina. E na semana que a gente começou a namorar ele me disse que seria a prefeito. Eu falei: “como você fará política se você vai salvar vidas?”. Ele me respondeu: “Lu, a política é ciência de fazer o bem. Nós estamos aqui para servir”. A partir daí, nunca mais deixei de acompanhá-lo. O Geraldo quer trabalhar pelas pessoas. Quer não, ele trabalha.
A senhora é uma grande parceira?
Ele gosta. Eu respeito. Nunca cobrei o Geraldo. Por isso que a gente vive tão bem. Eu acho que a vida é isso. Um respeitar o outro. E eu também sou muito independente.
Como é o doutor Geraldo no dia a dia?
Olha, ele é uma pessoa muito animada, apesar de parecer todo certinho. Ele gosta muito de contar histórias. Eu escuto todas, às vezes a mesma daquela época… mas ele conta de um jeito diferente, envolvente, e todo mundo dá risada.
O quão influente a senhora é nas decisões dele?
Ele é vice-presidente, mas, também, Ministro da Indústria e Comércio. Ele chega entusiasmado em casa, falando sobre a nova indústria, o que pretende refazer. Fala que nós temos tudo aqui. E precisamos valorizar o que temos. Então, eu escuto e torço.
Mas a senhora não dá aquele “pitacozinho”?
A gente troca umas figurinhas. Mas você sabe que ele vem com a coisa tão redonda que nem precisa. E, daí, eu acabo contando do meu trabalho.
O que o poder te ensinou?
Olha, graças a Deus, uma coisa que eu aprendi, que eu acho fundamental, é que a gente tem que ser e não ter. Por exemplo, hoje eu posso ser esposa do vice-presidente. Segunda-dama do Brasil que fala, né? Amanhã eu posso não estar mais. Tudo é muito passageiro. Eu sempre procuro ser a mesma pessoa. E, se eu estiver em uma outra posição, eu sempre serei a Lu. Jamais me achar melhor que o outro. Isso eu levo muita à risca.
Então, vou até contar uma historinha…
Ahh, contadora de histórias que nem o marido…
Foi em uma ocasião em que Geraldo, vice, tornou-se governador no lugar de Mário Covas. Quando chegávamos ao Palácio, havia um elevador privativo e os seguranças já esperavam com as portas abertas. Num dia, após o retorno de Covas, a minha ajudante veio para mim extremamente chateada e disse: “Dona Lu, eu tenho uma coisa para falar… a senhora não poderá entrar nesse elevador porque não é mais a primeira-dama”. Aquilo para mim não era problema algum. Não mudava em nada a minha vida. Eu a consolei e entrei no elevador comum a todos. E é isso. Estamos sempre de passagem.
A senhora tem um gabinete lá na vice-presidência?
Não. O meu gabinete é dentro da padaria.
Dona Lu, a senhora tem uma postura conservadora. Convive na comunidade, de uma ponta à outra. Acha que é importante o olhar progressista?
Eu não sou conservadora, porque eu acho que em todos os momentos as coisas evoluem. Então procuro evoluir e acompanho o que vier.
A que a senhora credita esse estado de saúde mental delicado ao qual o mundo passa atualmente?
Olha, para mim é a falta de fé. É a falta de Deus. Eu sou católica, mas eu acho que todas as religiões levam a Deus. Então, o que faz sentido é amar o próximo, o primeiro mandamento de Deus.
A senhora conversa com Deus?
Converso muito. Às vezes eu fico assim, não me sentindo bem, e pergunto: “Será que eu fiz alguma coisa errada? Será que eu fui indelicada? Daí chega a noite, eu converso com Ele. E falo: Deus, por favor, me dê sabedoria. Me dê humildade”. Porque eu sou humana. Eu posso errar. E Deus me traz paz. Eu acordo de vez em quando falando com Ele. Eu sempre tenho um caderninho. Na cabeceira. Eu acho que Deus mandou essa mensagem. Devo fazer isso. Eu anoto. É verdade. Parece brincadeira, mas é. Verdade.
Na fatalidade que acometeu a sua família em 2015, com o seu filho, Thomaz, onde que a senhora buscou forças para seguir em frente? Quais os recursos que vieram para que atravessasse essa fase que nenhuma mãe espera passar um dia?
Foi Deus. E aí quando ele partiu eu falei com Deus mais uma vez. E nesse momento, eu conversei com Thomaz. E disse: “Thomaz, você vai continuar ao meu lado”. Aliás, ele está neste momento aqui comigo. Ele pode não estar fisicamente, mas espiritualmente ele está. Porque cada vez que alguém testemunha que teve sua vida transformada, por meio do nosso trabalho social, eu fecho os olhos. Ninguém percebe. E eu digo: “Thomaz, você está fazendo através de mim”. Então isso me dá uma força enorme. Assim, eu o vejo, sabe? Ele vivendo em mim.
E além dessa força natural, dessa coragem que a senhora tem, o que te faz feliz? O que a faz acordar todos os dias e proclamar, “hoje é um novo dia”?
Olhar para esse céu azulinho com essas nuvens brancas. Saber que meus netos estão bem, que tenho amigos e pessoas que amo por perto. Isso me faz feliz.
Então, vamos falar de mulheres ao lado de seus maridos chefes de estado. Hillary Clinton, Michelle Obama, no Brasil, Michelle Bolsonaro. A senhora acha que existe ascensão na política para efetivamente trabalhar pelo País?
Não existe. Eu já trabalho pelo País, ajudando as pessoas. E eu posso te garantir que, agora e sempre, eu jamais serei candidata a nada. Não é o meu perfil. Eu sou voluntária, minha missão é trazer a sociedade civil a participar.
Mas já houve abordagem?
Sim, várias vezes. Eu faço o que faço porque eu amo fazer. Não tem nada por trás disso.
Dona Lu, e essa beleza? O que a senhora faz? Alguns procedimentos estéticos?
Bondade sua, mas eu nunca fiz nada plástico. Nem um botox. Eu tenho marcas aqui e ali, mas é parte da minha vida. É a minha história. Deixem elas aí. O que é mais importante é que eu sou muito feliz. Entende? A beleza tem que estar dentro porque faz a gente sentir-se vivo, faz a gente viver em paz, olhar com bondade, não julgar. “Quando alguém reclama, eu sempre digo: vai ao Hospital das Clínicas, na sessão de queimados. Vai ver como você é feliz”. Nós estamos aqui hoje com saúde. Eu só tenho a agradecer a Deus por isso.
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