O encontro de uma obra inédita de Tarsila do Amaral gerou polêmicas em abril de 2024. A pintura datada de 1925 que retrata uma paisagem da valorizada fase Pau-Brasil da artista foi acusada de falsificação . Por esse motivo, foi submetida à perícia técnica.
Douglas Quintale — perito no Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, sócio-proprietário do Quintale Art Law e presidente do Comitê de Autenticação de Obras de Tarsila do Amaral — foi o responsável por conduzir todo o processo de certificação da nova obra, identificada como Paisagem 1925. A tela é a mais cara negociada da artista na história.
Durante os anos de 1924 a 1928, Tarsila estava retornando de Paris, ainda no auge do modernismo europeu, para morar nas fazendas de sua família no interior de São Paulo.
O caso veio à tona durante o mês de abril de 2024, após acusações infundadas questionando a autenticidade da obra, que foi vista, pessoalmente, por menos de dez pessoas.
“Atualmente, é impossível, por mais que uma pessoa conheça obras de arte ou a produção de um artista, dizer se uma obra é falsa ou verdadeira apenas pelo aspecto plástico ou exame visual. São disciplinas e ciências afins que vão comprovar e corroborar premissas para uma conclusão objetiva”, afirma Douglas Quintale, chamado pela família da pintora para conduzir o processo.
O escândalo tomou proporção nacional e internacional, até pelo fato da obra não constar no catálogo raisonné de Tarsila, mas a ausência de determinada pintura no documento não a qualifica como sendo falsa, já que a tela não estava no Brasil durante a produção de seu catálogo.
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