OEA: Eduardo Bolsonaro critica lulistas após abstenção do Brasil sobre eleições na Venezuela

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) lançou, nesta quinta-feira (1º), provocações contra os apoiadores do...

OEA: Eduardo Bolsonaro critica lulistas após abstenção do Brasil sobre eleições na Venezuela
Foto: Caio Barbieri
OEA: Eduardo Bolsonaro critica lulistas após abstenção do Brasil sobre eleições na Venezuela

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) lançou, nesta quinta-feira (1º), provocações contra os apoiadores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) após o Brasil se abster na votação da Organização dos Estados Americanos (OEA) sobre a transparência dos resultados das eleições venezuelanas. O resultado teria dado ao atual presidente Nicolás Maduro a vitória para, mais uma vez, comandar o país vizinho.

Contudo, o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) , principal opositor do atual mandatário, utilizou as redes sociais para responsabilizar os eleitores de Lula pelo resultado no painel do continente americano e que referendariam a suposta reeleição de Nicolás Maduro.

“Votou no Lula? Parabéns, você é cúmplice. Agora, se Lula anda com Maduro, o que esperar para o Brasil?”, escreveu Eduardo Bolsonaro, alimentando o debate sobre as implicações da postura brasileira na OEA.

Veja o post:

Agora, se Lula anda com Maduro, o que esperar para o Brasil? pic.twitter.com/73IkDEP4ew

— Eduardo Bolsonaro (@BolsonaroSP) August 1, 2024

Abstenção

Na quarta-feira (31), o governo brasileiro optou por se abster na votação da OEA, que exigia maior transparência nos resultados das eleições na Venezuela. A decisão aumentou a pressão internacional sobre o presidente venezuelano Nicolás Maduro.

A proposta, liderada por Estados Unidos, Uruguai, Paraguai e Argentina, necessitava de 18 votos para ser aprovada, mas obteve apenas 17 dos 34 países membros da OEA, devido à abstenção do Brasil e a ausência do México, que já havia reconhecido a vitória de Maduro.

Entre os principais pontos da resolução, estava a exigência para que o governo de Maduro divulgasse de forma transparente os resultados das eleições realizadas no último domingo, permitindo que observadores independentes verificassem os dados do pleito.

A medida também incluía pedidos de respeito aos direitos humanos e ao direito de manifestação na Venezuela. Um dia antes da votação, a OEA já havia rejeitado o resultado final das eleições divulgado pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela, quando afirmou que os números apresentados não mereciam confiança ou “reconhecimento democrático”.

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