Há mais de dez anos uma mulher persegue a atriz Débora Falabella. A fã que se tornou stalker é moradora de Recife, em Pernambuco, e teve o primeiro contato com a artista em 2013, quando entrou no mesmo elevador em que Débora estava e pediu uma foto. Em entrevista ao jornal O Globo, a atriz contou o caso e disse que recebeu presentes no seu camarim e uma carta com teor íntimo e invasivo.
Em 2015, Débora registrou um boletim de ocorrência depois que a mulher tentou entrar em uma área restrita do teatro Sesc Copacabana, no Rio de Janeiro, onde ela fazia uma peça. Já em 2018, a mulher apareceu na primeira fileira em uma outra peça da atriz, em São Paulo, e saiu no início da sessão.
Em 2022, as mensagens pelo WhatsApp começaram. A denunciada chegou a criar um grupo com Débora e a irmã da atriz. Em um dos textos, ela diz ter uma ligação telepática e que mantém relações sexuais nesse formato. No mesmo ano, a mulher apareceu na entrada do condomínio da artista com malas e foi até uma pousada na Bahia atrás da artista. Quando voltou a São Paulo, a atriz recebeu o livro Romeu e Julieta, enviado pela stalker, com a mensagem: ‘Para o meu Romeu, com muito amor’.
O episódio motivou uma representação criminal pelo crime de stalking, que tem pena de seis meses a dois anos e a Justiça de São Paulo concedeu uma medida protetiva à atriz, com distância mínima de 500 metros, que foi descumprida em setembro do ano passado, quando a mulher entrou em contato com Débora pelas redes sociais. Um mandado de prisão preventiva foi expedido em outubro e em março deste ano ela foi presa pela Polícia Civil de Pernambuco.
De acordo com informações do G1, a suspeita solicitou a revogação da prisão e alegou transtornos mentais, como esquizofrenia e bipolaridade, que foi negado. No final do mês, foi submetida a uma perícia psiquiátrica e diagnosticada com esquizofrenia e teve a prisão revogada após a divulgação do laudo pericial que a considerou inimputável. No entanto, todas as medidas cautelares de afastamento ainda devem ser cumpridas, sob pena de internação provisória.
A atriz chegou a comparar o caso com a história da série ‘Bebê Rena’, lançada em abril pela Netflix. Na obra, a personagem Martha aborda o aspirante a comediante Donny (Richard Gadd, ator e autor da série) enquanto ele trabalhava em um bar em Londres.
Baseada na sua própria história, Gadd alega que foi stalkeado obsessivamente, enquanto Fiona Harvey, mulher que diz ter inspirado a personagem, processou a Netflix e pede indenização de US$ 170 milhões por difamação, violência emocional, negligência e violação de direito.
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