Fernanda Torres vira boneca de Olinda : conheça essa tradição do carnaval pernambucano
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A atriz Fernanda Torres virou uma boneca gigante de Olinda no carnaval pernambucano. Na folia, ela é caracterizada com a roupa que vestia quando ganhou o Globo de Ouro. E ela segura o prêmio. Fernanda não ganhou o Oscar, mas fez história para o cinema brasileiro (assim como o diretor Walter Salles, vencedor de Melhor Filme Internacional no Oscar). . Foto: Reprodução: Flipar
O Carnaval de Olinda, em Pernambuco, é um dos mais famosos do Brasil. Uma das atrações responsáveis pela notoriedade da folia na cidade é a justamente a presença dos bonecos gigantes nos desfiles dos blocos. . Foto: Reprodução: Flipar
Há mais de 90 anos, desde 1931, os bonecos gigantes sobem as ladeiras de Olinda, na região metropolitana de Recife, compartilhando alegria com a multidão. . Foto: Reprodução: Flipar
A tradição dos bonecos gigantes no carnaval nasceu em outra cidade pernambucana: Belém do São Francisco, localizada a 481 km da capital Recife, no sertão do estado.. Foto: Reprodução: Flipar
De acordo com o portal da Cultura Pernambucana, em 1919 Gumercindo Pires, morador de Belém do São Francisco, criou o primeiro boneco gigante do país e o batizou de Zé Pereira - homenagem a uma das icônicas figuras do carnaval carioca. . Foto: Reprodução: Flipar
Gumercindo Pires teve a ideia de criar uma figura para as festas ao ouvir os relatos de um padre sobre a inclusão de bonecos gigantes em cerimônias religiosas na Europa medieval. . Foto: Reprodução: Flipar
Em 1929, o jovem artista criou a boneca Vitalina para ser a companheira de Zé Pereira e desfilar com ele pelas ruas da cidade sertaneja. Os dois chegavam à cidade com a encenação de ritual às margens do Rio São Francisco. . Foto: Reprodução: Flipar
Para preservar a memória da cultura local, além de registrar Belém do São Francisco como berço dos bonecos gigantes, a cidade conta com o Memorial Zé Pereira e Vitalina. . Foto: Reprodução: Flipar
Em Olinda, a primeira aparição dos bonecos gigantes ocorreu em 1932 com o Homem da Meia Noite, obra dos artistas plásticos Luciano Anacleto de Queiroz e Bernardino da Silva. . Foto: Reprodução: Flipar
O Homem da Meia Noite é considerado um patrimônio cultural e artístico de Pernambuco e desfila até hoje no carnaval de Olinda no bloco Clube da Alegoria e Crítica Homem da Meia Noite.. Foto: Reprodução: Flipar
Em 1937, foi criada a Mulher do Meio Dia, que também passou a formar um bloco tradicional nos desfiles carnavalescos. . Foto: Reprodução: Flipar
A Mulher do Meio Dia ficou conhecida pelos moradores da cidade como a Mona Lisa de Olinda por ter sido inspirada na mulher do famoso quadro do pintor Leonardo da Vinci. . Foto: Reprodução: Flipar
Em fevereiro de 1990, um cortejo nas ladeiras de Olinda celebrou o casamento do Homem da Meia Noite com a Mulher do Meio Dia. . Foto: Reprodução: Flipar
A partir do casal foram criados outros bonecos como o Menino da Tarde, o primeiro de muitos do artista plástico Silvio Botelho. . Foto: Reprodução: Flipar
Silvio Botelho é considerado o principal mestre bonequeiro do carnaval de Olinda. De seu ateliê saem muitos dos bonecos que tomam as ladeiras da cidade no carnaval.. Foto: Reprodução: Flipar
Na chamada terça-feira gorda, que encerra o período de folia, acontece o aguardado Encontro dos Bonecos Gigantes. . Foto: Reprodução: Flipar
O cortejo do Encontro dos Bonecos Gigantes acontece há 35 anos. Ele sai do Largo de Guadalupe, onde ocorre a concentração, e se arrasta pelas ladeiras de Olinda.. Foto: Reprodução: Flipar
Grandes personalidades da cultura de Recife e do Brasil são esculpidas para ganhar as ruas onlindeses no carnaval. Já foram homenageadas figuras como Elba Ramalho, Luiz Gonzaga, Pelé, Ayrton Senna, Chacrinha e Galvão Bueno. . Foto: Reprodução: Flipar
Ícones do humor nacional, como Zacarias (Trapalhões), e internacional, a exemplo de personagens do seriado mexicano Chaves, já desfilaram pelas ladeiras de Olinda.. Foto: Reprodução: Flipar
Os bonecos, confeccionados com estruturas de arame, papel machê e tecidos, medem de três a quatro metros e chegam a pesar de 12 a 13 quilos. . Foto: Reprodução: Flipar
Desde 2007, o cortejo costumava ser puxado pelo boneco do presidente da República que está no poder. Com a polarização política do país, a tradição foi rompida em 2003 e os organizadores optaram por abrir o desfile com a figura da Rainha Elizabeth II, morta em setembro de 2022. . Foto: Reprodução: Flipar