A atriz Jane Fonda, 87, foi homenageada no SAG Awards, do sindicato dos atores, com premiação pelo conjunto da obra. Reprodução: Flipar
“Sou uma late bloomer. Este é o show de flores”, declarou a atriz em seu pronunciamento no palco do evento em Los Angeles, na Califórnia. “Não tem problema ser um late bloomer, desde que você não perca o show de flores”, completou. Late bloomer é uma expressão em inglês que significa “desabrochar tardio” e pode ser usada para definir uma pessoa que obteve sucesso mais velha. Reprodução: Flipar
“Sim. Eu amo atuar. Podemos abrir a mente das pessoas para novas ideias, levá-las além do que entendem do mundo e ajudá-las a rir quando as coisas estão difíceis, como agora”, prosseguiu. Reprodução: Flipar
Em seu discurso, Jane Fonda não se furtou a fazer considerações sobre temas políticos, uma marca de sua trajetória de ativista por direitos humanos desde os anos 1970. Reprodução: Flipar
Ela reforçou ser “uma grande defensora dos sindicatos”. “E isso é realmente importante agora, quando o poder dos trabalhadores está sendo atacado e a comunidade está sendo enfraquecida”, realçou. Reprodução: Flipar
Fonda também falou sobre como encara o ofício de atriz. “Embora você possa odiar o comportamento do seu personagem, você precisa entender e ter empatia com a pessoa traumatizada que está interpretando, certo?”, declarou, exemplificando com o caso do ator Sebastian Stan, indicado ao Oscar por seu papel como Donald Trump no filme “O Aprendiz”. Reprodução: Flipar
“Não se enganem, empatia não é fraqueza e nem é woke”, afirmou a atriz, que emendou: “E, a propósito, woke significa apenas que você se importa com as pessoas”, referindo-se ao termo que tornou-se sinônimo de políticas de esquerda. Reprodução: Flipar
Crítica assumida do novo presidente dos Estados Unidos, Jane Fonda comentou também fatos da atualidade. “Muitas pessoas vão ser realmente prejudicadas pelo que está acontecendo, pelo que está vindo em nossa direção”, declarou ela, Reprodução: Flipar
Fonda ainda alertou a respeito da luta por direitos civis: “Vamos precisar de uma tenda grande para resistir com sucesso ao que está vindo em nossa direção”. Reprodução: Flipar
Jane Seymour Fonda nasceu em Nova York no dia 21 de dezembro de 1937. Além da carreira nas telonas, ela atuou como modelo e empresária. Reprodução: Flipar
Ela é filha do ator Henry Fonda (1905 - 1982), vencedor do Oscar por “Num Lago Dourado”, e da socialite de origem canadense Frances Ford Seymour (1908 - 1950). Reprodução: Flipar
Seu irmão, Peter Fonda (1940 - 2019), também foi um ator prestigiado de longa carreira, pai de Bridget Fonda, atriz conhecida por filmes como “O Poderoso Chefão III” (1990) e “Jackie Brown” (1997). Reprodução: Flipar
Jane Fonda detém prêmios de grande prestígio, entre eles dois Oscars, sete Globos de Ouro, dois Prêmios Bafta, um Emmy e um Leão de Ouro Honorário, em Veneza. Reprodução: Flipar
Ela conquistou a estatueta do Oscar de Melhor Atriz por “Klute - O Passado Condena”, em 1970, e “Amargo Regresso”, em 1979. Reprodução: Flipar
Sua estreia na carreira foi em uma peça da Broadway, “There Was a Little Girl”, em 1960. A atuação proporcionou a Jane Fonda uma indicação ao Tony, considerado o maior prêmio teatral do mundo. Reprodução: Flipar
Já no cinema, sua estreia foi na comédia romântica “Até os Fortes Vacilam”, também em 1960. Reprodução: Flipar
Fonda passou a ficar bastante conhecida na década de 1960, quando atuou em filmes como “Domingo em Nova York” (1963) e “Dívida de Sangue” (1965). Reprodução: Flipar
Além das duas estatuetas, Jane Fonda foi indicada outras cinco vezes ao Oscar. a primeira foi em 1970 por “A Noite dos Desesperados”, e a última em 1987 por “A Manhã Seguinte”. Reprodução: Flipar
No início da década de 1990, a atriz anunciou o fim da carreira cinematográfica, mas ela voltaria a atuar em alguns filmes no século 21, como “Ela é Poderosa”, em 2007, e “Do Jeito Que Elas Querem”, de 2018, em que contracenou com Diane Keaton. Reprodução: Flipar
Entre 1965 e 1973, Jane Fonda foi casada com o cineasta Roger Vadim, que a dirigiu em “Barbarella” (1962). Dessa união nasceu a filha Vanessa Vadim, que também trabalha com cinema. Reprodução: Flipar
Em 1973, ela casou-se com Tom Hayden, à época ativista contra a Guerra do Vietnã e outras questões, o que levou Jane Fonda a envolver-se com diversas causas. Nesse casamento nasceu seu filho Troy Garity e o casal também adotou Mary Luana Williams. Reprodução: Flipar
No fim de 1991, Jane Fonda casou-se pela terceira vez. Com Ted Turner, milionário dono da rede de TV CNN, a união durou até 2000. Reprodução: Flipar

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