Cientistas da Universidade Estadual de Campinas e da Universidade de Cádiz, na Espanha, divulgaram numa revista científica um novo método para extrair compostos químicos de alto valor das cascas da jabuticaba. Trata-se da antocianina, um antioxidante bom para a saúde que pode ser usado como corante natural.  Reprodução: Flipar
O processo criado pelos pesquisadores obteve uma elavada purificação (90%) das antocianinas, superando outros nove métodos já existentes no mundo. Os coordenadores do projeto informaram que vão fazer adaptações para viabilizar o processo em larga escala.  Reprodução: Flipar
A jabuticaba é uma fruta surpreendente, pois, embora não esteja entre as mais populares no consumo dos brasileiros, foi apontada pela enciclopédia gastronômica TasteAtlas como a segunda melhor fruta do planeta.   Reprodução: Flipar
Originária da Mata Atlântica, a jabuticaba superou frutas populares e extremamente badaladas, como morango e laranja. Com isso, teve a avaliação de 4,7 estrelas de um total de 5 possíveis. Ficou em segundo lugar geral.  Reprodução: Flipar
Além da jabuticaba, outras frutas brasileiras também apareceram na lista. Entre elas, está o açaí, contemplado no top 10 das melhores do mundo, com uma avaliação de 4,5 estrelas. Reprodução: Flipar
O guaraná, por sua vez, também de origem amazônica, conquistou a 41ª posição da lista, com uma nota de 4,2 estrelas. Reprodução: Flipar
Para a lista das frutas mais bem avaliadas do mundo”, foram registradas 4.378 avaliações em novembro de 2023.  De acordo com o Taste Atlas, o objetivo é promover a comida local, inspirar orgulho nos pratos tradicionais e despertar a curiosidade por alimentos ainda não experimentados. Veja as 10 melhores da lista. Reprodução: Flipar
10. Mandarine Chiou: Fruta originária da Grécia, apresenta polpa tenra, saborosa, ligeiramente alaranjada, aroma intenso e membrana bastante rugosa. Ela tem um bom tamanho e alto teor de açúcar, que podem ser atribuídos ao clima incrível, à ótima exposição solar e às propriedades do solo. Reprodução: Flipar
9. Limão Sorrento: É conhecido como Limone di Massa Lubrense ou Massese , em homenagem a uma pequena comunidade de aldeias estabelecidas na ponta da Península Sorrentina. Esses limões perfumados, portanto, são derivados do ecótipo local Ovale di Sorrento e cultivados na província de Nápoles desde o Renascimento. Reprodução: Flipar
Vale destacar que os  primeiros limoeiros foram plantados pelos jesuítas no século XVIII, e uma das primeiras cultivares chamada Gesù ainda existe hoje na Bacia do Guarazzanno, entre Sorrento e Massa Lubrense. O Limone di Sorrento pode frutificar até cinco vezes por ano em virtude de uma técnica especial de cultivo. Reprodução: Flipar
8. Lúcuma: Fruta nativa da região andina da América do Sul, principalmente dos vales do Peru, Chile, Bolívia e Equador. Ela se caracteriza por um alto valor nutricional, pois é rico em cálcio, proteínas, ferro, zinco e beta-caroteno.  Reprodução: Flipar
Além disso, seu sabor é melhor descrito como levemente adocicado e semelhante ao do bordo, sendo um ingrediente ideal para sobremesas assadas e sorvetes. De forma original, a  lúcuma era chamada de ouro dos Incas e era vista como um símbolo de fertilidade. Atualmente, por outro lado, pode ser encontrado na maioria dos mercados regionais de janeiro a abril. Reprodução: Flipar
7. Bagas de açaí: É uma palmeira cultivada pelo palmito e pelo seu fruto. As bagas são muito procuradas pelas suas supostas propriedades medicinais, sendo muitas vezes classificadas pelos produtores como uma espécie de “superalimento”. Eles são de cor roxa escura, lembrando grandes mirtilos. Reprodução: Flipar
Há séculos é um alimento básico na região amazônica, consumido batido até formar uma polpa. O sabor é descrito como uma combinação de chocolate e frutas vermelhas. Como a fruta crua deve ser processada dentro de 24 horas após a colheita, as bagas só recentemente ganharam popularidade mundial devido à tecnologia e ao transporte modernos.  Reprodução: Flipar
Pequenas, redondas e muito aromáticas, essas cerejas têm a polpa de cor vermelha intensa, enquanto o caroço é escuro e a casca é de um vermelho escuro intenso a bordô. Sendo assim, sua cor é resultado do alto teor de antocianinas, substâncias conhecidas por serem anticancerígenas, o que torna as cerejas um produto extremamente benéfico à saúde.  Reprodução: Flipar
4. Rodakina Naoussas: Os saborosos pêssegos crescem na região grega de Macedônia Central. Embora tenham origem na China, as excelentes condições climáticas e de solo combinadas com o cultivo sistemático fizeram com que se adaptassem rapidamente ao Mediterrâneo, tornando-se rapidamente num dos frutos mais populares da Grécia. Reprodução: Flipar
Eles são colhidos maduros e imediatamente inspecionados e embalados para manter o frescor. Em virtude do seu rico aroma e sabor adocicado, são muito procurados pelos consumidores tanto na Grécia como noutros países, especialmente nos mercados da Europa e da Península Arábica, onde são vendidos desde o final de Maio até ao final de Outubro. Reprodução: Flipar
2. Deglet Nour: Nativa da Argélia, é uma das variedades de tâmaras mais consumidas no Norte de África. São pequenas, de cor âmbar, com carne quase translúcida e sabor doce, de nozes e caramelo. Também é cultivada em Israel e nos EUA, para onde foi levada no início do século XX. Consumida pura ou no chá ou café, saladas, doces e biscoitos. Reprodução: Flipar
2. Jabuticaba: Fruta tradicional brasileira, nativa de Minas Gerais, Goiás e São Paulo. Tem cor púrpura escura com casca grossa e cresce nos troncos das árvores. As bagas têm vida útil curta e fermentam 3 a 4 dias após a colheita. A jabuticabeira leva de 6 a 8 anos para dar frutos, por isso as bagas são tão valorizadas. Reprodução: Flipar
Elas também contêm antioxidantes, cálcio, potássio, ferro, fósforo e vitaminas C e E. Os sabores são uma combinação de doce e ácido. As pessoas geralmente apreciam frescas e comidas na hora, mas as frutas também costumam ser transformadas em geleias, sucos e geleias. Reprodução: Flipar
1. Mangostão: É uma planta tropical originária das Ilhas da Sonda (hoje Indonésia, Malásia, Brunei e Timor Leste). Tem casca firme, roxa escura, que protege o fruto branco comestível. É macia, suculenta e doce, com notas de acidez. Consumida pura ou incorporada a sobremesas, saladas, smoothies, chás ou sorvetes.  Reprodução: Flipar
Em Sabará (MG), o tradicional Festival da Jabuticaba ocorre desde 1987. Em 2023, a 37ª edição foi em 17, 18 e 19 de novembro, no Centro Histórico, com cerca de 100 mil pessoas. O evento reúne produtores, chefs de cozinha e artistas locais, com pratos e bebidas à base da fruta.  Reprodução: Flipar

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