Cápsula do tempo: arqueólogos encontram carta e moedas de 150 anos em sítio viking

Um  sítio arqueológico viking foi revisitado por pesquisadores do Museu de Bergen, na Noruega, 150 anos após a primeira incursão no local. E a aventura acabou revelando uma espécie de cápsula do tempo que um explorador deixou enterrada dentro de uma garrafa de vidro na região, chamado Myklebustgarden.
Um sítio arqueológico viking foi revisitado por pesquisadores do Museu de Bergen, na Noruega, 150 anos após a primeira incursão no local. E a aventura acabou revelando uma espécie de cápsula do tempo que um explorador deixou enterrada dentro de uma garrafa de vidro na região, chamado Myklebustgarden. . Foto: Reprodução: Flipar
Na garrafa havia uma carta, um cartão de visita e cinco moedas. A carta foi escrita por Aders Lorange, profissional contratado pelo Museu de Bergen em 1874. Foi ele quem descobriu no local o Myklebust, navio viking de quase 30 metros de comprimento, o maior já desenterrado. . Foto: Reprodução: Flipar
O texto traz detalhes do processo de escavação do sítio viking, com data, conteúdo e objetivo. “O monte é construído sobre homens caídos. Eles foram enterrados em seu navio com suas armas”, diz trecho do comunicado. A garrafa abrigava ainda cinco moedas, que estavam embrulhadas em um papel, e um cartão de visitas de Lorange com uma declaração de amor para a namorada e futura esposa Emma Gade escrita no alfabeto rúnico. . Foto: Reprodução: Flipar
Falando em cápsula do tempo, há mais de 80 anos foi selada a maior delas, que só poderá ser aberta daqui a seis mil anos. Sua inspiração é nos antigos egípcios e ela mostrará para as futuras civilizações um pouco de como era a Terra na década de 1930. . Foto: Reprodução: Flipar
A ideia da cápsula do tempo surgiu em 1936, quando o historiador Thornwell Jacobs estudava o Antigo Egito.. Foto: Reprodução: Flipar
Jacobs percebeu o quão pouco sabíamos sobre a antiga civilização e que todo conhecimento que tínhamos era graças às tumbas dos antigos faraós, as pirâmides, e a algumas tabuletas sumérias com inscrições.. Foto: Reprodução: Flipar
Assim, Thornwell Jacobs teve a ideia de eternizar o momento em que ele vivia como um dever arqueológico para futuras civilizações estudarem, criando então a primeira cápsula do tempo moderna.. Foto: Reprodução: Flipar
Entre os itens da cápsula do tempo de Jacobs estão gravações do clarinetista Artie Shaw, filmes mostrando eventos fotografados de 1898 em diante, 100 livros em microfilme e livro de registros, detalhando cada objeto e sua forma de usar.. Foto: Reprodução: Flipar
Nenhuma joia, metais preciosos ou item de valor foi guardado na cápsula, que ainda tem, entre os artefatos do cotidiano da época, um pequeno modelo do Pato Donald.. Foto: Reprodução: Flipar
Também foi deixado um integrador de linguagem, que servirá para tentar suprir a barreira da comunicação que existirá entre nós e as futuras civilizações.. Foto: Reprodução: Flipar
O dispositivo funciona por meio de uma manivela e combina, simultaneamente, imagem, nome em inglês e pronúncia de determinados objetos.. Foto: Reprodução: Flipar
A cápsula do tempo só poderá ser aberta em 8113 d.C., isso porque ela foi construída 6.177 anos depois da criação do calendário egípcio.. Foto: Reprodução: Flipar
Ainda é incerto o futuro da cápsula do tempo, dado que a Universidade Oglethorpe não tem nenhuma obrigação legal em mantê-la.. Foto: Reprodução: Flipar
No Brasil, o Museu Nacional, da UFRJ, divulgou em 2022 a sua primeira cápsula do tempo selada, com mais de 100 itens do dia a dia, como jornais, documentos, vídeos e Kit Covid. Ela deverá ser aberta somente daqui a 50 anos.. Foto: Reprodução: Flipar