Mais uma ave é declarada extinta no mundo

O maçarico-de-bico-fino (Calidris bairdii), foi declarado oficialmente extinto no mundo. Essa ave migratória era conhecida por passar o inverno na região do Mar Mediterrâneo e seguir para a Sibéria Ocidental para se reproduzir no verão.
O maçarico-de-bico-fino (Calidris bairdii), foi declarado oficialmente extinto no mundo. Essa ave migratória era conhecida por passar o inverno na região do Mar Mediterrâneo e seguir para a Sibéria Ocidental para se reproduzir no verão. . Foto: Reprodução: Flipar
O maçarico-de-bico-fino é a terceira espécie da região paleártica ocidental a ser declarada extinta desde o início dos monitoramentos naturalistas em 1500. Essa área inclui a Europa, Norte de África, grande parte da Arábia e a Ásia a norte do Himalaia. . Foto: Reprodução: Flipar
Antes do maçarico de bico fino, duas aves dessa região foram declaradas extintas. Mas ambas habitavam ilhas, não o continente. Uma delas era o arau-gigante, visto pela última vez em 1844.. Foto: Reprodução: Flipar
A outra espécie que foi extinta era o ostraceiro-das-canárias, desaparecido por volta de 1940. Ele tem esse nome porque habitava as Ilhas Canárias. . Foto: Reprodução: Flipar
Para que não aconteça o mesmo com outras espécies, há projetos para preservaçõ. Existem espécies que enfrentam desafios ligados diretamente à atividade humana, como caça, pesca, destruição de habitats e mudanças climáticas, que intensificam sua vulnerabilidade. Veja espécies ameaçadas e iniciativas que tentam preservá-las. . Foto: Reprodução: Flipar
O tigre-de-sumatra (Panthera tigris sumatrae) é uma subespécie encontrada exclusivamente na ilha de Sumatra, na Indonésia. Vive em florestas tropicais densas e manguezais. Seu risco de extinção é causado principalmente pelo desmatamento para agricultura e plantações, além da caça ilegal para comercialização de suas partes no mercado negro. . Foto: Reprodução: Flipar
Organizações como o WWF promovem a criação de áreas protegidas em Sumatra, além de combater o comércio ilegal e monitorar as populações com câmeras de vigilância. Também há esforços para reduzir o desmatamento. . Foto: Reprodução: Flipar
O rinoceronte-de-java (Rhinoceros sondaicus) habita florestas tropicais e pradarias na Indonésia. É uma das espécies de rinoceronte mais raras do mundo, ameaçada pela perda de habitat devido à expansão agrícola e à caça intensiva para obter seus chifres, usados em remédios tradicionais. Foto: Reprodução: Flipar
O Parque Nacional Ujung Kulon, na Indonésia, foi criado para proteger o habitat remanescente dessa espécie. Guardas florestais monitoram a área para evitar caçadores. . Foto: Reprodução: Flipar
A vaquita (Phocoena sinus) é um pequeno cetáceo encontrado no Golfo da Califórnia, no México. Vive em águas costeiras rasas. Sua população foi drasticamente reduzida devido à captura acidental em redes de pesca ilegais usadas para capturar outra espécie, o peixe totoaba.. Foto: Reprodução: Flipar
O governo mexicano implementou zonas livres de pesca no Golfo da Califórnia e programas de fiscalização rigorosa para coibir o uso de redes de pesca ilegais. Organizações internacionais apoiam campanhas para proteger o habitat da vaquita. . Foto: Reprodução: Flipar
O lêmure-de-cauda-anelada (Lemur catta) é nativo de Madagascar, onde habita florestas secas e áreas fluviais. Está ameaçado pelo desmatamento e pela caça para consumo e comércio ilegal como animal de estimação.. Foto: Reprodução: Flipar
Projetos de conservação em Madagascar, como a restauração de florestas e o apoio a ecoturismo sustentável, ajudam a proteger o habitat dos lêmures. Programas de reprodução em cativeiro também estão em andamento. . Foto: Reprodução: Flipar
O saola (Pseudoryx nghetinhensis) é um antílope raro encontrado nas florestas montanhosas de Laos e Vietnã. Seu risco de extinção é resultado da caça e da destruição de seu habitat devido à expansão humana. . Foto: Reprodução: Flipar
O WWF e o governo do Vietnã estabeleceram áreas protegidas na Cordilheira Annamita. Equipas locais realizam campanhas de monitoramento e educam comunidades para reduzir a caça. ---. Foto: Reprodução: Flipar
O panda-vermelho (Ailurus fulgens) vive em florestas temperadas de bambu nos Himalaias e em partes do sudeste asiático. Enfrenta ameaças como desmatamento e caça ilegal para uso de sua pelagem em roupas e acessórios. . Foto: Reprodução: Flipar
Há programas de proteção de florestas e reservas naturais na China, Nepal e Índia. Organizações como o Red Panda Network treinam comunidades locais para monitorar e proteger os pandas. . Foto: Reprodução: Flipar
No México, há esforços para restaurar os canais e lagos em Xochimilco, além de programas de reprodução em cativeiro e pesquisa para reintrodução na natureza. O axolote também é promovido como símbolo de conservação no país. . Foto: Reprodução: Flipar
O gorila-das-montanhas (Gorilla beringei beringei) vive nas florestas montanhosas de África Central, principalmente em Ruanda, Uganda e República Democrática do Congo. É ameaçado pela caça, doenças transmitidas por humanos e pela perda de habitat causada pelo avanço agrícola.. Foto: Reprodução: Flipar
Áreas como os Parques Nacionais de Virunga (Congo) e Bwindi (Uganda) são protegidas. Ecoturismo sustentável ajuda a financiar programas de vigilância contra caçadores e tratamento médico para gorilas feridos. . Foto: Reprodução: Flipar
A cacatua-de-crista-amarela (Cacatua sulphurea) é encontrada em florestas tropicais da Indonésia. Está ameaçada pela captura para o comércio ilegal de aves exóticas, além da destruição de seus habitats naturais.. Foto: Reprodução: Flipar
Programas de reprodução em cativeiro e leis contra o tráfico de aves exóticas são aplicados na Indonésia. Reservas naturais foram criadas para proteger seu habitat. . Foto: Reprodução: Flipar
A tartaruga-de-couro (Dermochelys coriacea) é uma espécie marinha que vive em oceanos tropicais e subtropicais. Está em risco por causa da captura acidental em redes de pesca, poluição plástica e destruição de praias de desova.. Foto: Reprodução: Flipar
Muitas praias de desova ao redor do mundo foram transformadas em áreas protegidas, onde ovos são monitorados e protegidos contra predadores e humanos. Redes de pesca mais seguras estão sendo implementadas. . Foto: Reprodução: Flipar
O orangotango-de-sumatra (Pongo abelii) vive nas florestas tropicais da ilha de Sumatra, Indonésia. É criticamente ameaçado pelo desmatamento para plantação de óleo de palma, caça e tráfico de animais. . Foto: Reprodução: Flipar
Organizações como a Borneo Orangutan Survival Foundation trabalham na recuperação de florestas e reabilitação de orangotangos resgatados de caçadores e do tráfico. . Foto: Reprodução: Flipar
O lobo-etíope (Canis simensis) é encontrado nos planaltos e prados de altitude da Etiópia. Está ameaçado pela perda de habitat, competição com animais domésticos e doenças transmitidas por cães.. Foto: Reprodução: Flipar
Programas locais na Etiópia trabalham para vacinar cães domésticos contra doenças e educar comunidades sobre a importância de proteger o lobo-etíope. Áreas protegidas foram ampliadas. . Foto: Reprodução: Flipar
O tubarão-martelo (Sphyrna mokarran) vive em águas tropicais e temperadas, principalmente próximas a recifes de corais e costas. A espécie é sobreexplorada pela pesca predatória, especialmente pelo interesse em suas nadadeiras, e sofre com a poluição marinha. . Foto: Reprodução: Flipar
A inclusão do tubarão-martelo em acordos internacionais, como a Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas (CITES), limita a pesca e o comércio de suas nadadeiras. Áreas marinhas protegidas ajudam na recuperação das populações. . Foto: Reprodução: Flipar
A ararinha-azul (Cyanopsitta spixii) é nativa do Brasil, onde habitava a Caatinga e margens de rios. Foi extinta na natureza devido à destruição de seu habitat e captura para o comércio ilegal. Esforços de reintrodução estão sendo realizados.. Foto: Reprodução: Flipar
No Brasil, um programa liderado pelo ICMBio e parceiros internacionais promove a reprodução em cativeiro e a reintrodução na natureza em áreas restauradas da Caatinga. Cerca de 30 indivíduos foram reintroduzidos em 2022.. Foto: Reprodução: Flipar
O golfinho-de-irrawaddy (Orcaella brevirostris) vive em rios, lagos e costas marinhas do sudeste da Ásia. Está ameaçado pela captura acidental em redes de pesca, perda de habitat e poluição dos rios.. Foto: Reprodução: Flipar
Governos do sudeste asiático criaram áreas protegidas em rios como o Mekong. Além disso, esforços são feitos para substituir redes de pesca perigosas por alternativas menos letais. . Foto: Reprodução: Flipar