A revista “Veterinary Research Communication” relatou três casos de raiva em capivaras que morreram entre o fim de 2019 e início de 2020 no Brasil. O estudo no cérebro dos animais foi feito no Instituto Pasteur, em São Paulo (SP), com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estados de São Paulo (Fapesp). 
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Os corpos das três capivaras foram encontrados na ilha Anchieta, parque estadual localizado em Ubatuba, no litoral norte paulista. Elas foram vítimas de encefalite provocada pelo mesmo vírus da raiva presente em morcegos-vampiros. Vale ressaltar que não há registro de transmissão de raiva humana por capivaras. 
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Pouco tempo antes da morte dos roedores houve uma reforma em um telhado de edifício da Ilha Anchieta que servia de abrigo para morcegos. Este é apenas o terceiro relato de caso de raiva em capivaras no mundo - o primeiro foi também no Brasil, em 1985, e o segundo ocorreu na Argentina, em 2009. 
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Em 14/09 foi comemorado o Dia Internacional da Capivara. A data surgiu como uma homenagem a esse curioso e amigável roedor. Reprodução: Flipar
A capivara (Hydrochoerus hydrochaeris) é o maior roedor do mundo e habita principalmente a América do Sul, sendo encontrada em regiões como Brasil, Argentina, Venezuela e Colômbia. Reprodução: Flipar
Elas são semiaquáticas, o que significa que passam uma boa parte de seu tempo na água, utilizando-a como refúgio contra predadores e para regular a temperatura corporal. Reprodução: Flipar
Fisicamente, as capivaras podem atingir até 1,30 metro de comprimento e pesar em torno de 50 a 70 kg. Reprodução: Flipar
As capivaras têm um corpo robusto, com patas curtas e dedos parcialmente palmados, que as ajudam a nadar com eficiência.  Reprodução: Flipar
Sua pelagem é curta e de coloração marrom-acinzentada, o que proporciona camuflagem em seu habitat natural.  Reprodução: Flipar
As capivaras têm um temperamento tranquilo e costumam ser vistas em grandes grupos, que podem variar de 10 a 20 indivíduos. Reprodução: Flipar
Além disso, elas são herbívoras e costumam se alimentar principalmente de gramíneas, plantas aquáticas, cascas de árvores e frutas. Reprodução: Flipar
Por terem dentes que crescem continuamente, as capivaras precisam roer frequentemente para desgastá-los. Reprodução: Flipar
As capivaras têm uma série de comportamentos sociais complexos, com interações como grooming (limpeza mútua) e vocalizações que ajudam na comunicação entre os membros do grupo. Reprodução: Flipar
Outra curiosidade é que elas contam com uma estrutura hierárquica bem definida, na qual geralmente um macho dominante lidera o grupo.  Reprodução: Flipar
Capivaras são animais que se reproduzem com facilidade em cativeiro. As fêmeas dão à luz de 4 a 5 filhotes após uma gestação de cerca de 150 dias. Reprodução: Flipar
Os filhotes nascem completamente desenvolvidos e já são capazes de nadar logo após o nascimento.  Reprodução: Flipar
A capivara tem poucos predadores naturais, como onças, jacarés e grandes aves de rapina. Nos últimos anos, a caça humana, tanto por sua carne quanto por seu couro, tem contribuído para a redução de suas populações em algumas áreas. Reprodução: Flipar
Apesar disso, em muitos lugares as capivaras são vistas como símbolos de tranquilidade e paz, devido ao seu comportamento calmo.  Reprodução: Flipar
Elas desempenham um papel importante no ecossistema, ajudando a controlar o ambiente ao seu redor, criando trilhas e abrindo clareiras na vegetação, o que beneficia outras espécies. Reprodução: Flipar
Hoje, as capivaras são amplamente reconhecidas pela sua importância ecológica e carisma, tornando-se populares tanto na natureza quanto em contextos culturais e urbanos, onde podem ser vistas em parques e áreas verdes. Reprodução: Flipar

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