Tática na crise: Japão planeja rodovias de cápsulas autônomas para substituir caminhões
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Com o intuito de combater a escassez de motoristas de caminhão, o governo do Japão divulgou um plano para construir uma rodovia exclusiva para cápsulas autônomas de transporte de mercadorias. . Foto: Reprodução: FliparA iniciativa visa não só revolucionar a logística no país, mas também reduzir congestionamentos e emissões de gases poluentes.. Foto: Reprodução: FliparO projeto prevê o uso de faixas adicionais, canteiros centrais e até estruturas subterrâneas, permitindo que essas cápsulas circulem sem interferir no trânsito regular.. Foto: Reprodução: FliparDepósitos automatizados ao longo da rota realizarão carregamento e descarregamento de mercadorias de forma autônoma, utilizando empilhadeiras automáticas e drones.. Foto: Reprodução: FliparSegundo uma estimativa do Ministério da Terra, Infraestrutura, Transporte e Turismo do Japão, até 2030 o país terá uma queda de 34% na capacidade de transporte em razão da aposentadoria de motoristas e escassez de novos profissionais.. Foto: Reprodução: FliparA construção de um trecho experimental de 500 km entre Tóquio e Osaka está prevista para 2027, e a plena implementação para a década de 2030. . Foto: Reprodução: FliparQuarta maior economia do mundo atualmente, o Japão vê a expectativa de vida aumentar constantemente acompanhada de uma queda acentuada na taxa de natalidade. . Foto: Reprodução: FliparEm 2024, outro problema vem assolando o país por conta da crise populacional: o número recorde de nove milhões de casas abandonadas. . Foto: Reprodução: FliparNo país asiático, essas residências desocupadas são denominadas de “akiya”, termo que se referia às construções em áreas rurais. . Foto: Reprodução: FliparCada vez mais são encontradas “akiya” em grandes centros urbanos, como na própria capital Tóquio. . Foto: Reprodução: Flipar“Esse é um sintoma do declínio populacional do Japão”, destacou à CNN Jeffrey Hall, professor da Universidade Kanda de Estudos Internacionals, na província de Chiba. . Foto: Reprodução: Flipar“Não é um problema de construir muitas casas, mas de não ter gente suficiente mesmo”, completou o acadêmico. . Foto: Reprodução: FliparEm relação às moradias nas áreas rurais, ainda há cada vez mais casos de herdeiros desinteressados em permanecer nessas localidades, preferindo migrar para grandes centros urbanos. . Foto: Reprodução: FliparSegundo especialistas ouvidos pela CNN, ainda há um aspecto financeiro contribuindo para essa realidade do aumento de residências abandonadas. . Foto: Reprodução: FliparMuitos proprietários optam por não modernizar os imóveis porque fica mais barato mantê-los, ainda que envelhecidos. . Foto: Reprodução: FliparUma consequência problemática do fato de haver tantas casas abandonadas é o aumento dos riscos à segurança em situações de desastres naturais. . Foto: Reprodução: FliparComo o Japão é muito suscetível a terremotos e tsunamis, a falta de manutenção de tantos imóveis torna mais complexas as operações de resgate e reconstrução de cidades. . Foto: Reprodução: FliparExistem ainda os riscos sociais associados à segurança pública e à preservação do meio ambiente. É um quadro que pode deteriorar a qualidade de vida nessas cidades. . Foto: Reprodução: FliparEstudiosos da Universidade de Tóquio dizem que é preciso haver políticas públicas que aproveitem os espaços ocupados por essas casas abandonadas para criar novas estruturas que tragam proveito à comunidade. . Foto: Reprodução: FliparO Ministério de Assuntos Internos do Japão divulgou relatório em julho de 2023 apontando que todas as 47 prefeituras do país tiveram redução populacional no ano anterior. . Foto: Reprodução: FliparEm um ano, a população japonesa sofreu redução de 800 mil pessoas, totalizando 125,4 milhões de habitantes. . Foto: Reprodução: FliparOs dados oficiais mostram que o Japão acumula sequência de oito anos seguidos com redução populacional. . Foto: Reprodução: FliparO primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, descreveu a situação como crítica. Porém, o país ainda tem fracassado nas tentativas de estimular o aumento na taxa de natalidade. . Foto: Reprodução: Flipar
