Irritada com condomínio, moradora paga taxa com 1.663 moedas

Uma moradora de um prédio em Belo Horizonte, irritada ao saber que a administração do edifício exigiu pagamento do condomínio exclusivamente em dinheiro,  decidiu, então, protestar.
Uma moradora de um prédio em Belo Horizonte, irritada ao saber que a administração do edifício exigiu pagamento do condomínio exclusivamente em dinheiro, decidiu, então, protestar. . Foto: Reprodução: Flipar
Ela pediu ajuda aos amigos para coletar moedas e pagou a taxa integral do condomínio usando apenas moedas. Ao todo, foram 1.663 moedas para fazer o pagamento de R$ 835. . Foto: Reprodução: Flipar
E para causar maior perturbação, ela fez questão de incluir moedas de baixo valor, até mesmo as de 5 centavos. Os funcionários da administradora é que se deram mal. Levaram duas horas para conferir o pagamento. . Foto: Reprodução: Flipar
E já que o assunto é moeda, vamos deixar o aborrecimento de lado e mostrar um levantamenro curioso. Veja todas as moedas que o Brasil já teve ao longo da história.. Foto: Reprodução: Flipar
Real Português (plural: Réis): ficou em circulação por 303 anos, do período colonial (entre o séc. XVI e XIX) até 7 de outubro de 1833. Era representado pelo símbolo “R”.. Foto: Reprodução: Flipar
O uso da palavra “real” como unidade monetária deriva de realeza, exatamente por conta do período monárquico ao qual o Brasil foi submetido. Antes disso a moeda era apenas chamada de “dinheiro”.. Foto: Reprodução: Flipar
Real Brasileiro (plural: Réis): ficou em circulação por 109 anos, de 8 de outubro de 1833 a 31 de outubro de 1942. Era representado pelo símbolo “Rs”.. Foto: Reprodução: Flipar
Cruzeiro: permaneceu em circulação por 24 anos, de 1º de novembro de 1942 a 12 de fevereiro de 1967. Era representado pelo símbolo “Cr$”.. Foto: Reprodução: Flipar
Quando foi implementado, um cruzeiro equivalia a mil réis. A escolha do nome se deu por conta da constelação Cruzeiro do Sul, presente na bandeira e no Hino Nacional Brasileiro.. Foto: Reprodução: Flipar
Cruzeiro Novo: Ficou em circulação por três anos, de 13 de fevereiro de 1967 a 14 de maio de 1970.. Foto: Reprodução: Flipar
Cruzeiro: Ficou em circulação por 15 anos, de 15 de maio de 1970 a 27 de fevereiro de 1986.. Foto: Reprodução: Flipar
Cruzado: ficou em circulação por dois anos, de 28 de fevereiro de 1986 a 15 de janeiro de 1989. Era representado pelo símbolo “Cz$”.. Foto: Reprodução: Flipar
Essa moeda foi criada a partir do “Plano Cruzado”, que tinha como objetivo conter a alta inflação do país.. Foto: Reprodução: Flipar
Cruzado Novo: ficou em circulação por apenas um ano, de 16 de janeiro de 1989 a 15 de março de 1990. Era representado pelo símbolo “NCz$”.. Foto: Reprodução: Flipar
O Cruzado Novo veio em consequência do chamado “Plano Verão”, instituído pelo então Ministro da Fazenda Maílson da Nóbrega, em 1989.. Foto: Reprodução: Flipar
Cruzeiro: entrou em circulação novamente em 16 de março de 1990 e permaneceu por três anos, até 31 de julho de 1993.. Foto: Reprodução: Flipar
Mais uma vez, entrou em prática um programa para tentar estabilizar a inflação que assolava o país. O “Plano Brasil Novo”, popularmente conhecido como “Plano Collor”, foi instituído em 16 de março de 1990. Foto: Reprodução: Flipar
Cruzeiro Real: ficou em circulação por 10 meses, de 1º de agosto de 1993 a 30 de junho de 1994. Era representado pelo símbolo “CR$”.. Foto: Reprodução: Flipar
Real: Entrou em circulação em 1º de julho de 1994 e permanece até hoje. . Foto: Reprodução: Flipar
O real foi implantado no governo do presidente Itamar Franco, sob comando do então Ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso, que depois viria a ser presidente da República.. Foto: Reprodução: Flipar
O real é a 16ª moeda mais negociada do mundo e a segunda mais negociada da América Latina.. Foto: Reprodução: Flipar
No dia 2 de setembro de 2020 entrou em vigor a cédula de 200 reais, maior valor já posto em circulação.. Foto: Reprodução: Flipar
Alguns especialistas apontam que o “Plano Real” mostrou-se um dos mais eficazes da história do país, pois conseguiu reduzir a inflação, além de ampliar o poder de compra da população.. Foto: Reprodução: Flipar