Escultura de serpente asteca é descoberta no México Home Último Segundo Parceiros Flipar Escultura de serpente asteca é descoberta no México Flipar 03/11/2024 10:57 Arqueólogos do Instituto Nacional de Antropologia e História (INAH), do México, descobriram recentemente uma serpente de pedra enterrada no solo da antiga capital do Império Asteca, Tenochtitlán. Um achado que revive uma das civilizações mais misteriosas da América Latina. . Foto: Reprodução: Flipar Essa serpente de pedra de 500 anos atrás surgiu no solo da faculdade depois de um terremoto em 2022. O tremor de magnitude 7,7 atingiu os estados mexicanos de Michoacán e Colima em 19 de setembr. Esse cenário trouxe estrondos que foram sentidos a 400 km do epicentro na capital do México e trouxeram danos a vários prédios. . Foto: Reprodução: Flipar Tenochtitlán, a capital do Império Asteca, estava localizada em uma ilhota elevada às margens do lago Texcoco. Atualmente, faz parte do centro histórico da Cidade do México, capital do país.. Foto: Reprodução: Flipar A serpente foi encontrada durante escavações na antiga Escola de Jurisprudência da Universidade Nacional Autônoma do México (UNAM), um tesouro de artefatos históricos em si. Salvador Pulido Méndez e Patricia Ledesma Bouchan, da Direção de Salvamento Arqueológico (DSA) e do Museu do Templo Maior (MTM) do INAH, disseram que a serpente foi encontrada na asa leste do edifício.. Foto: Reprodução: Flipar Desse modo, a serpente asteca esculpida foi encontrada a uma profundidade de 4,5 metros. Além disso, mede 1,8 metro de comprimento por um metro de altura e 85 de largura, com um pedo estimado em 1,2 toneladas. . Foto: Reprodução: Flipar Estima-se que a serpente seja do final do Império Asteca. Em virtude das condições do solo, os traços de estuque e policromia de pigmentos ocre, vermelho, azul, preto e branco sobreviveram. Esses traços estão em mais de 80% da escultura. . Foto: Reprodução: Flipar Segundo os pesquisadores, foi encontrada fora do seu contexto original, com elementos arquitetônicos desconexos. Misturas de lama e água cobriram a escultura por mais de meio milênio e contribuíram para a preservação.. Foto: Reprodução: Flipar No momento da descoberta, uma equipe de especialistas foi montada para cuidar da escultura, levantada do subsolo com o auxílio de um guindaste. . Foto: Reprodução: Flipar Para estabilizar os pigmentos, os pesquisadores utilizarão métodos mais sofisticados de preservação em 2024. Quem liderou o trabalho de conservação das cores foi Maria Barajas Rocha, restauradora, que ressaltou que o processo de policromia é importante para a preservação da escultura.. Foto: Reprodução: Flipar Cabe salientar que os trabalhos de conservação da cor da cabeça de cobra começaram em 19 de setembro de 2023. Uma atividade minuciosa e delicada. . Foto: Reprodução: Flipar De um lado, os pesquisadores do Laboratório Nacional de Ciências para a pesquisa e Conservação do Patrimônio Cultural da UNAM analisam materiais da escultura.. Foto: Reprodução: Flipar Do outro, a a arqueóloga Moramay Estrada Vázquez, que coordenou o projeto de resgate na antiga Escola de Jurisprudência, dá sequência aos estudos sobre a temporalidade, a iconografia e o simbolismo do objeto.. Foto: Reprodução: Flipar Erika Robles Cortés, uma arqueóloga do INAH, destacou a importância da descoberta. Além disso, disse que o contexto e o trabalho de conservação habilidoso permitiram a preservação de cores que oferecem uma nova perspectiva sobre a arte pré-hispânica.. Foto: Reprodução: Flipar Frances Berdan, professora emérita de antropologia na Universidade Estadual da Califórnia, San Bernardino, que não fez parte da escavação, elogiou tanto o tamanho da escultura quanto a preservação de suas cores. . Foto: Reprodução: Flipar Bertrand Lobjois, professor associado de humanidades na Universidade de Monterrey, no México, também destacou o tamanho notável da escultura e elogiou os esforços de conservação que permitiram que as cores vívidas perdurassem. . Foto: Reprodução: Flipar Os astecas eram uma cultura mesoamericana que floresceu no centro do México no período pós-clássico, de 1300 a 1521. Eles incluíam diferentes grupos étnicos do México central, grupos que falavam a língua náuatle e dominaram grandes partes da Mesoamérica entre os séculos XIV ao XVI.. Foto: Reprodução: Flipar O Deus serpente emplumada e da criação, da aprendizagem e do vento. Na mitologia, quando os guerreiros morrem, suas almas se transformam em raras aves emplumadas e voam para o sol.. Foto: Reprodução: Flipar Quetzalcoatl foi uma divindade importante tanto na arte quanto religião da maior parte da Mesoamérica por quase 2.000 anos, desde a era pré-clássica até a conquista espanhola.. Foto: Reprodução: Flipar méxico Serpente asteca