Ilhas Diomedes: Entenda como esse remoto arquipélago tem fuso de 21 horas em apenas 4 km! Home Último Segundo Parceiros Flipar Ilhas Diomedes: Entenda como esse remoto arquipélago tem fuso de 21 horas em apenas 4 km! Flipar 31/10/2024 08:21 Imagine estar num lugar, caminhar por apenas 4 km e de repente chegar num fuso com incríveis 21 horas (!) de diferença. Achou loucura? Pois essa situação é real!. Foto: Reprodução: Flipar E essa é só uma das curiosidades das Ilhas Diomedes, um arquipélago formado por duas ilhas (uma grande e uma pequena) rochosas localizadas no Estreito de Bering, entre a Rússia e os Estados Unidos. . Foto: Reprodução: Flipar O nome das ilhas foi dado pelo navegador dinamarquês Vitus Bering, que as redescobriu em 1728, no dia de São Diomedes de Tarso.. Foto: Reprodução: Flipar Antes, elas haviam sido descobertas pela primeira vez em 1648, pelo explorador russo Semyon Dzhnev.. Foto: Reprodução: Flipar Enquanto a Pequena Diomedes está localizada no Alasca (EUA), a Grande Diomedes faz parte do território russo, na Sibéria, por isso a discrepância nos fusos.. Foto: Reprodução: Flipar Na realidade, a Grande Diomedes segue o fuso horário GMT 14 (com 14 horas a mais que o Meridiano de Greenwich), enquanto a Pequena Diomedes está no GMT-9.. Foto: Reprodução: Flipar As Ilhas Diomedes enfrentam uma separação política que começou em 1867, quando foram adquiridas por cada uma das duas potências.. Foto: Reprodução: Flipar Desde aquele tempo, ficou proibido chegar às ilhas pelo mar, transformando uma viagem de barco de apenas 10 minutos em uma jornada de 21 horas, pois é preciso dar a volta ao mundo para chegar à ilha vizinha.. Foto: Reprodução: Flipar Com o objetivo de unir os dois países e eliminar a divisão entre as ilhas, em 1987, a nadadora de longa distância e escritora dos Estados Unidos, Lynne Cox, completou a travessia a nado do canal que separa as ilhas.. Foto: Reprodução: Flipar Depois de mais de 2 horas, Cox alcançou a Grande Diomedes, sendo recebida pelos líderes da época, Ronald Reagan e Mikhail Gorbachev.. Foto: Reprodução: Flipar Naquela época, a Rússia ainda era a União Soviética.. Foto: Reprodução: Flipar Mesmo assim, sua ação não surtiu qualquer efeito, e as ilhas permaneceram separadas como estão até hoje.. Foto: Reprodução: Flipar Outras propostas para unir as Ilhas Diomedes já foram sugeridas, como a construção de um túnel semelhante ao Eurotúnel, que conecta o Reino Unido ao norte da França, passando sob o Canal da Mancha no Estreito de Dover.. Foto: Reprodução: Flipar O arquipélago pode chegar a ter temperaturas de -40°C durante o inverno.. Foto: Reprodução: Flipar Também por conta das temperaturas extremas, as ilhas são extremamente remotas. Cerca de 118 habitantes da comunidade Inupiaq ocupam a área norte-americana há três mil anos.. Foto: Reprodução: Flipar Eles basicamente vivem da pesca e da caça de focas, ursos e raposas em uma área de aproximadamente 7,4 km², onde estão localizadas cerca de 40 casas.. Foto: Reprodução: Flipar Uma escola na região oferece educação para crianças, desde o Jardim de Infância até o Ensino Médio. No entanto, não há estruturas para atendimento médico, e os moradores dependem do transporte aéreo para serem tratados no continente americano.. Foto: Reprodução: Flipar Já na Grande Diomedes, não existem habitantes desde a Guerra Fria. Durante esse período, a União Soviética expulsou os esquimós que viviam lá, temendo que eles fossem espiões. . Foto: Reprodução: Flipar Atualmente, apenas uma base militar russa, construída na mesma época da saída dos esquimós, está presente no local.. Foto: Reprodução: Flipar Para aqueles que pensam em visitar as Ilhas Diomedes, é crucial se preparar bem, pois o desafio é considerável. . Foto: Reprodução: Flipar Além das temperaturas muito baixas que tornam a visita difícil, para chegar lá é preciso voar até o aeroporto de Nome, no Alasca (EUA), e depois embarcar em um helicóptero que faça o trajeto.. Foto: Reprodução: Flipar Outro detalhe curioso é que o arquipélago é um importante local de passagem para aves migratórias e também é um importante ponto de observação para os cientistas que estudam o clima e o meio ambiente do Ártico.. Foto: Reprodução: Flipar eua ilhas diomedes russia