Uma turista italiana foi socorrida no dia 21/10 após ser atacada por um búfalo durante visita ao Pantanal Mato-grossense. Foim Poconé, a 103 km da capital Cuiabá. Reprodução: Flipar
Testemunhas contaram que ela estava fazendo fotos ao lado do marido e de outras pessoas quando sofreu o ataque. A vítima sofreu cortes na coxa direita e perdeu muito sangue. Bombeiros conseguiram conter o sangramento por meio de um curativo compressivo. Reprodução: Flipar
Não é comum ver notícias sobre ataques de búfalo no Brasil. Pelo contrário. Eles são até utilizados para patrulhamento numa regiao do país: a ilha de Marajó. Um fato pitoresco que o FLIPAR já mostrou e relembra.  Reprodução: Flipar
No município de Soure, considerado a capital do arquipélago do Marajó,  a  corporação se utiliza do búfalo,  para coibir a criminalidade  - o que virou atração turística. Reprodução: Flipar
A unidade, vinculada ao Comando de Policiamento XI (CPR XI) - 8º BPM, portanto, realiza o policiamento montado em búfalos, animal símbolo cultural da região. Reprodução: Flipar
O município de Soure possui cerca de 25 mil habitantes, enquanto o efetivo do 8º BPM atua com aproximadamente 200 policiais militares. Além de viaturas e motocicletas, a unidade militar conta com o apoio de búfalos. Reprodução: Flipar
Somente a Ilha de Marajó, possui cerca de 600 mil cabeças da espécie. O número expressivo de búfalos coloca o arquipélago na posição de maior rebanho do país. Reprodução: Flipar
Com isso, o animal é visto com frequência nas ruas da cidade. Desde 1992, o búfalo tem auxiliado nas ações de segurança pública e defesa social da Polícia Militar. Ele tem elevado o nome da corporação, devido à procura de turistas e moradores da região que admiram o animal e a modalidade de policiamento. Reprodução: Flipar
O animal selvagem, que costuma pesar em média 590 quilos, consegue se locomover em terrenos e áreas alagadas, devido à força e tração das patas. Reprodução: Flipar
Isso acontece, já que Soure é banhada por rios. Além disso, possui muitas áreas de difícil acesso, limitando o alcance de motocicletas e viaturas operacionais em certas ocorrências. Reprodução: Flipar
No momento, o 8º Batalhão possui oito búfalos e sete deles estão aptos para o policiamento. Os animais são treinados em áreas alagadas, pelos policiais nativos da região. Quando o búfalo chega na fase adulta e tem um bom desempenho durante os treinos, ele se torna apto para o serviço policial militar, conta o sargento Manoel Vitelli Júnior, integrante do 8º Batalhão. Reprodução: Flipar
O ‘Baratinha’ e o ‘Canária’, como são chamados dois búfalos do 8º BPM, vão até o porto do município receber turistas que vêm de outros estados do Brasil e diversos países para ver de perto o policiamento e registrar com selfies o momento ao lado do animal. Reprodução: Flipar
O búfalo como atrativo para aproxima a Polícia Militar do Pará ao turista e, naturalmente, à população local, já que o animal é o símbolo do Marajó e o policiamento ostensivo se alinha com esse aspecto cultural da região. Reprodução: Flipar
A unidade exerce o policiamento com búfalos num município que mesmo com o passar do tempo, ainda preserva o bucolismo, a cultura e a identidade dos moradores da região. Reprodução: Flipar
Soure é um município brasileiro localizado na zona fisiográfica da Ilha de Marajó, no estado do Pará, na Região Norte do Brasil.  Foi fundado em 20/1/1847 por Francisco Xavier de Mendonça Furtado e está a 80 km da capital Belém. Reprodução: Flipar
O atual município de Soure, primitivamente era uma aldeia dos índios Muruanazes, onde na época colonial do Brasil residiram alguns missionários. No século XVIII, se constituía na freguesia de Menino Deus.  Reprodução: Flipar
Em 1757, ao estado do Pará o então governador, Francisco Xavier de Mendonça Furtado, objetivando criar municípios no interior da Amazônia, assim elevando localidade à categoria de Vila com a denominação de Soure, dando-lhe assim, autonomia municipal. Reprodução: Flipar
Em 1833 a vila foi extinta, sendo re-criada em 1847. Entretanto, o seu território permaneceu anexado ao do município de Monsaraz até 1859, quando houve a instalação do município de Soure. Após a proclamação da República (1890), foi criado o Conselho de Intendência Municipal, obtendo assim foros de cidade. Reprodução: Flipar
No Marajó, o búfalo está presente na culinária, no policiamento, na produção do couro, nas apresentações culturais e no ambiente familiar dos moradores. Reprodução: Flipar
Uma das explicações para a primeira introdução de búfalos no Brasil, nos anos 1890, está baseada na literatura e nas informações de vaqueiros, fazendeiros, nativos e pesquisadores. Reprodução: Flipar
Naquele período, um fazendeiro de Soure, chamado Vicente Chermont de Miranda, em viagem pela Itália viu o potencial do búfalo. Ao retornar para a Ilha do Marajó, comprou e trouxe consigo alguns desses animais. Reprodução: Flipar
Segundo a Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Pará tinha cerca de 620 mil cabeças (cerca de 40% do total nacional) em 2021, das quais mais de 430 mil estavam apenas na ilha do Marajó. Reprodução: Flipar
O rebanho no Marajó chegou ao patamar de mais 600 mil cabeças apenas com a importação feita por Vicente Chermont de Miranda. Os búfalos, por serem fortes e exímios nadadores, sobreviveram às viagens entre continentes. Reprodução: Flipar
No carnaval de 2023, a Paraíso do Tuiuti trouxe a figura do Búfalo na Ilha de Marajó como enredo, desenvolvido pelos carnavalescos Rosa Magalhães e João Vitor Araújo. A escola da zona norte do Rio de Janeiro ficou com a oitava colocação.  Reprodução: Flipar

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