Em pouco mais de 20 anos, a produção global de abacates na Europa e na América do Norte triplicou. Masn apesar de fazer bem à saúde, essa fruta traz impactos ambientais em sua produção e distribuição. Entre eles, o uso de fertilizantes e combustíveis fósseis, que aumentam as emissões de gases do efeito estufa. Reprodução: Flipar
Os abacates são nativos da América Central e do Sul, onde o clima quente e temperado fornece condições de cultivo ideais. Com isso, existem centenas de variedades, mas a mais conhecida é a Hass.
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Dentro de uma dieta saudável e sustentável, o abacate auxilia na promoção da saúde digestiva por ser extremamente rico em fibras. Elas contribuem para a regularidade intestinal, previnem a constipação e ajudam a manter níveis estáveis de glicose no sangue.
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O abacate é uma excelente fonte de nutrientes essenciais, incluindo vitaminas C, E, K, B6, ácido fólico, niacina e riboflavina. Além disso, contém minerais como potássio, magnésio, manganês e cobre.
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Com altos níveis de antioxidantes, o abacate favorece a saúde, sendo uma fonte significativa de ácidos graxos monoinsaturados. Eles também têm sido associados a efeitos benéficos na função hepática.
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Os nutrientes presentes no abacate possuem propriedades anti-inflamatórias. Isso pode ser benéfico para a prevenção de doenças crônicas relacionadas à inflamação.
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Além disso, estudos sugerem que o consumo de abacate pode estar associado à sensação de saciedade, ajudando no controle do peso.  Reprodução: Flipar
No entanto, na agricultura moderna, a maior parte das plantações de abacate depende muito dos fertilizantes e combustíveis fósseis, o que aumenta as emissões de gases do efeito estufa. Reprodução: Flipar
Os abacates costumam viajar por grandes distâncias, sendo transportados de navio, que emitem relativamente pouco carbono. Contudo, a dependência excessiva do transporte por navio criou um sistema alimentar que é vulnerável a choques e interrupções. Reprodução: Flipar
Os congestionamentos e gargalos logísticos, surtos de fome ou guerras em uma parte do mundo podem gerar interrupções ou falta de alimentos em muitos outros países. Reprodução: Flipar
O problema deve aumentar à medida que a crise climática se aprofunda. Consumir mais alimentos de fontes locais pode aumentar a resiliência e ajudar a proteger contra a escassez de alimentos no futuro. Reprodução: Flipar
O maior produtor de abacate do mundo é o México, que enfrenta prolongados períodos de seca. A irrigação das plantações pode prejudicar o acesso à água da população local. Reprodução: Flipar
Os abacateiros eram colhidos como alimento de subsistência, exportando apenas o excedente. No entanto, esta prática se alterou, à medida que aumentava a demanda dos Estados Unidos e da Europa Reprodução: Flipar
Atualmente, os abacates são cultivados principalmente como produto de exportação. A produção passou a ser de grandes monoculturas, para maximizar a produtividade. Estas monoculturas eliminaram outros produtos nativos e são muito mais vulneráveis à pragas e doenças.  Reprodução: Flipar
Tudo isso faz com que seja preciso aplicar maiores quantidades de pesticidas químicos e fertilizantes sintéticos. Algo que prejudica a biodiversidade, a qualidade do solo e a saúde humana. Reprodução: Flipar
Em algumas regiões, as novas plantações de abacate estão causando desmatamento. Até 25 mil hectares de floresta são derrubados todos os anos no Estado de Michoacán, a principal região produtora de abacate do México. Reprodução: Flipar
Michoacán tem uma rica cobertura florestal, que abriga diversos animais ameaçados, como onças, pumas e coiotes. O aumento da produção de abacate por lá pode representar uma enorme ameaça à biodiversidade. Reprodução: Flipar
O comércio do abacate pode ajudar a população local, fornecendo renda para os produtores agrícolas, porém eles também irão sentir as consequências ambientais. Reprodução: Flipar
O abacate não é o único alimento com impacto ambiental, entretanto enfrenta esses sérios problemas na produção e distribuição. Além disso, as plantações de abacate no México já foram relacionadas ao crime organizado e aos abusos dos direitos humanos.  Reprodução: Flipar

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