Nobel da Paz: ONG japonesa de sobreviventes de bombas atômicas vence prêmio

A Nihon Hidankyo, organização japonesa que milita pelo fim das armas nucleares, foi a vencedora do Prêmio Nobel da Paz de 2024.
A Nihon Hidankyo, organização japonesa que milita pelo fim das armas nucleares, foi a vencedora do Prêmio Nobel da Paz de 2024. . Foto: Reprodução: Flipar
A associação, conhecida também como Hibakusha, reúne sobreviventes dos ataques nucleares americanos às cidades de Hiroshima e Nagasaki durante a Segunda Guerra Mundial. . Foto: Reprodução: Flipar
Hibakusha é a expressão utilizada no Japão para se referir às pessoas que sobreviveram aos ataques nucleares do maior conflito armado do século 20. . Foto: Reprodução: Flipar
No anúncio, o comitê do Nobel declarou que a premiação é “um lembrete ao mundo atual de que essas armas não devem ser usadas nunca mais”. . Foto: Reprodução: Flipar
A organização observou que o prêmio também serve de alerta para todos os conflitos que tomam o mundo atualmente, como a guerra entre Ucrânia e Rússia e as tensões no Oriente Médio. . Foto: Reprodução: Flipar
Toshiyuki Mimaki, diretor da Nihon Hidankyo e sobrevivente do lançamento da bomba em Hiroshima, pronunciou-se emocionado à imprensa após saber da premiação. . Foto: Reprodução: Flipar
“É uma grande força (o prêmio) para lembrar ao mundo que a abolição das armas nucleares pode ser alcançada”, declarou Mimaki em Hiroshima, cidade em que a organização está sediada. . Foto: Reprodução: Flipar
Shigeru Ishiba, primeiro-ministro do Japão, também se manifestou sobre a premiação. O governante definiu como “extremamente significativa” a decisão do comitê do Nobel. . Foto: Reprodução: Flipar
O laureado com o Nobel da Paz recebe premiação de 1,1 milhão de dólares (R$ 6,2 milhões na cotação atual), um diploma e uma medalha de ouro. . Foto: Reprodução: Flipar
O Comitê do Nobel é formado por cinco integrantes nomeados pelo Parlamento da Noruega. Neste ano, foram indicadas 286 pessoas para a premiação, entre elas o Papa Francisco. . Foto: Reprodução: Flipar
Em 1945, os Estados Unidos alvejaram Hiroshima e Nagasaki com as bombas atômicas. As cidades são as únicas até hoje no mundo que foram atacadas por armas nucleares. . Foto: Reprodução: Flipar
No dia 6 de agosto de 1945, a bomba atômica apelidado de “Little Boy” (garotinho, em português) foi lançada sobre Hiroshima pelo bombardeiro Enola Gay. . Foto: Reprodução: Flipar
A explosão atômica na cidade localizada no oeste do Japão matou cerca de 120 mil pessoas - entre vítimas instantâneas e outras que não resistiram aos ferimentos e doenças causados pela bomba com o passar dos anos. . Foto: Reprodução: Flipar
No dia 9 de agosto de 1945, os Estados Unidos promoveram o segundo ataque nuclear ao Japão. Batizada de “Fat Man” (Homem Gordo|), a segunda bomba foi lançada sobre Nagasaki e deixou mais de 74 mil mortos. . Foto: Reprodução: Flipar
Após os ataques a Hiroshima e Nagasaki, o Japão anunciou sua rendição, no que é considerado o capítulo final da Segunda Guerra Mundial (1939 - 1945). . Foto: Reprodução: Flipar
A radiação emitida nas duas explosões atômicas no Japão não só provocou milhares de mortes instantâneas como gerou efeitos a longo prazo na saúde de sobreviventes. . Foto: Reprodução: Flipar
Muitos que resistiram inicialmente acabaram padecendo tempos depois com doenças relacionadas aos efeitos das bombas. . Foto: Reprodução: Flipar
Já os sobreviventes de longo prazo, alguns deles fundadores da Nihon Hidankyo, conviveram com riscos acentuados de enfermidades, como o câncer. . Foto: Reprodução: Flipar
Nos últimos anos, a possibilidade de uso de arsenais nucleares gerou tensão mundial. O presidente da Rússia, Vladimir Putin, chegou a ameaçar fazer uso desse tipo de armamento em algumas ocasiões. . Foto: Reprodução: Flipar