‘Toscana brasileira’: veja a cidade paulistana que é rota do azeite e do vinho

A cidade também é muito conhecida pela Pedra do Baú, que recebe diariamente visitantes para apreciar a vista de uma altitude de 1.950 metros. Ela, portanto, fica em uma unidade de preservação e apresenta um conjunto de rochas gnaissicas.
A cidade também é muito conhecida pela Pedra do Baú, que recebe diariamente visitantes para apreciar a vista de uma altitude de 1.950 metros. Ela, portanto, fica em uma unidade de preservação e apresenta um conjunto de rochas gnaissicas.. Foto: Reprodução: Flipar
O Monumento Natural Pedra do Baú conta com 3.154 hectares e mais dois pontos de visitação, assim como a principal: Bauzinho e Ana Chata. Ali, além das trilhas e escaladas, os turistas podem aproveitar um passeio de voo livre, assim como a observação de aves e rapel.. Foto: Reprodução: Flipar
A caminhada até o topo da Pedra do Baú dura cerca de 3 horas e possui muitas subidas. Ela começa com uma trilha até o topo da base, é continuada pelos 600 degraus da “via ferrada” e, ao todo, tem 4 km de atividade.. Foto: Reprodução: Flipar
A trilha da Pedra Ana Chata tem o tempo estimado de ida de duas horas. Ela também utiliza a via ferrata, entretanto tem um pouco menos de extensão (3,8 km), assim como tem um trecho dentro de uma caverna.. Foto: Reprodução: Flipar
Não é obrigatória a presença de guias em ambas as subidas, mas sim a do equipamento de segurança (cadeirinha, fitas de segurança, mosquetões conectores e capacete) e o agendamento.. Foto: Reprodução: Flipar
Há também a Vinícola Villa Santa Maria, cujos 90 hectares recebem por volta de 55 mil turistas por ano e contém, atualmente, 70 mil parreiras que produzem vinhos de inverno.. Foto: Reprodução: Flipar
Entre os vinhos produzidos pela Vinícola Villa Santa Maria estão os dos tipos Chardonnay, Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc, Sauvignon Blanc, Merlot, Syrah, e Viognier.. Foto: Reprodução: Flipar
Outro fator importante é a presença da Oliq, produtora de azeites. Com mais de 10 mil pés de oliveiras de tipos diferentes, a área pode ser visitada pelo valor de R$ 59 por pessoa, com direito a vista das plantações e dos maquinários.. Foto: Reprodução: Flipar
Além disso, apresenta a degustação de nove tipos diferentes de azeite, tanto de forma pura quanto os misturados a bolos, frutas e pães.. Foto: Reprodução: Flipar
O visitante pode conhecer as plantações e tirar fotos das azeitonas ainda no pé, mesmo com a delicadeza do olival. Afinal, qualquer toque com a terra ou escolha errada do processo de maturação da azeitona pode comprometer o líquido.. Foto: Reprodução: Flipar
Cercada pelas montanhas da Serra da Mantiqueira, o local tem uma paisagem interiorana com ar bucólico e encantos naturais, tais quais cachoeiras, solo fértil e o clima. É também um famoso destino pelo turismo rural, ecoturismo sustentável e enoturismo. . Foto: Reprodução: Flipar
O turismo cultural, gastronômico e histórico também são procurados graças ao fato de o município preservar sua arquitetura e cultura (quilombola e caipira) em museus, igrejas e bairros. Locais marcados pelos costumes rurais do século XX, além de sua culinária típica do interior paulista.. Foto: Reprodução: Flipar
São Bento do Sapucaí é o destino mais acolhedor do Brasil, de acordo com o Traveller Review Awards 2024, além de ser a terceira cidade mais sustentável do país.. Foto: Reprodução: Flipar
São Bento do Sapucaí é um dos 12 municípios paulistas considerados estâncias climáticas pelo Estado de São Paulo, por cumprirem determinados pré-requisitos definidos por Lei Estadual. Tal status garante a esses municípios uma verba maior por parte do Estado para a promoção do turismo regional. . Foto: Reprodução: Flipar
A história de São Bento do Sapucaí remonta aos primórdios do bandeirantismo, quando os paulistas de Taubaté exploravam a Serra da Mantiqueira em busca das regiões auríferas de Minas Gerais, seguindo o curso do Rio Sapucaí.. Foto: Reprodução: Flipar
No entanto, as disputas territoriais entre os paulistas e os moradores da Capitania de Minas Gerais marcaram os primeiros anos de ocupação. O tenente José Pereira Alves, destacando-se entre os fazendeiros da região, foi o fundador da cidade.. Foto: Reprodução: Flipar
A necessidade de assistência religiosa levou Pereira Alves a doar terras para a construção de uma capela. Trouxe o Padre Júlio Velho Columbreiro, de Pindamonhangaba, que abençoou o local onde hoje está a Igreja de Nossa Senhora do Rosário, erguendo ali uma cruz da Redenção e uma bandeira com a inscrição. Foto: Reprodução: Flipar
A cidade se desenvolveu, sendo elevada à categoria de Freguesia em 1832, e posteriormente a Vila, com a denominação de São Bento do Sapucaí Mirim, em 1858. Tornou-se cidade e sede de município em 30 de Março de 1876, com o nome de São Bento do Sapucaí.. Foto: Reprodução: Flipar
Em março de 1888, o município tornou-se notícia antes da Lei Áurea. O presidente da Câmara Municipal, Francisco das Chagas Esteves Salgado, em conjunto com uma comissão de indivíduos proeminentes da região, convocou os fazendeiros locais para uma cerimônia singular.. Foto: Reprodução: Flipar
Neste evento, ocorrido em 11 de março de 1888, os fazendeiros foram chamados a assinar cartas de alforria, libertando assim os escravos que trabalhavam em suas propriedades. Foto: Reprodução: Flipar
Durante a Revolução Constitucionalista de 1932, São Bento do Sapucaí desempenhou um papel significativo, servindo como cenário de combates entre paulistas e mineiros. Voluntários se posicionaram em trincheiras na divisa dos estados, resistindo ao avanço das tropas getulistas. . Foto: Reprodução: Flipar
Suas igrejas e casas antigas são ao mesmo tempo simples, aconchegantes e bonitas. A Igreja Matriz da cidade foi inaugurada em 1916, sua obra durou mais de 50 anos. . Foto: Reprodução: Flipar
A cidade possui grande influência de comunidades quilombolas, principalmente na cultura e na arte. O principal exemplo é o histórico Bairro do Quilombo, o qual manteve suas características desde a sua formação, em 1888, quando era, à época, habitado por ex-escravos.. Foto: Reprodução: Flipar