Origem das festas juninas: Saiba como o arrasta-pé começou

Junho, como o nome já diz, é o mês típico das festas juninas no Brasil, embora atualmente muitas comemorações comecem antecipadamente em maio e se estendam até julho ou até mesmo agosto. Veja como começou essa divertida tradição.
Junho, como o nome já diz, é o mês típico das festas juninas no Brasil, embora atualmente muitas comemorações comecem antecipadamente em maio e se estendam até julho ou até mesmo agosto. Veja como começou essa divertida tradição. . Foto: Reprodução: Flipar
Historiadores apontam que as festas realizadas no Brasil têm origem em celebrações pagãs que ocorriam na Europa, séculos atrás, para comemorar o solstício de verão, em 24 de junho, com a fartura na colheita. . Foto: Reprodução: Flipar
Essas festas foram cristianizadas pela Igreja, fazendo uma conexão com santos populares nessa época do ano. São celebrados em junho Santo Antônio (dia 13), São João (dia 24) e São Pedro (dia 29). . Foto: Reprodução: Flipar
Assim, por ser colonizado por Portugal, o Brasil absorveu a tradição de fazer as festas então chamadas de Joaninas (por causa de São João), mas o nome mudou para juninas (de junho). . Foto: Reprodução: Flipar
Por sinal, as bandeirinhas em festas juninas surgiram justamente por causa dos santos de junho. Imagens deles eram gravadas em bandeiras decorativas. Com o tempo, esse costume acabou, mas o colorido das bandeirinhas foi mantido. . Foto: Reprodução: Flipar
Até hoje, porém, imagens de santos do mês são carregadas por algumas quadrilhas para reforçar a memória da tradição. Na foto, São João aparece num estandarte. . Foto: Reprodução: Flipar
Portanto, ao ser trazida pelos portugueses, a festa tinha uma conotação religiosa no século 16. Mas a parte de entretenimento foi ganhando mais vigor com o passar do tempo, deixando a religiosidade em segundo plano. . Foto: Reprodução: Flipar
No roteiro da dança, além das coreografias, há uma encenação de casamento. Essa cerimônia está associada a Santo Antônio, apelidado de santo casamenteiro. Os noivos formam o primeiro casal da apresentação e determinam o rumo dos demais participantes. . Foto: Reprodução: Flipar
Os participantes das quadrilhas têm vestimentas típicas que, geralmente, capricham no estilo xadrez e no colorido vibrante. Também é comum o uso de acessórios como chapéu de palha para os homens e fitas nos cabelos das mulheres. . Foto: Reprodução: Flipar
Mas com o tempo as quadrilhas brasileiras foram ganhando identidade própria com movimentos variados e um ritmo sempre empolgante, em que a música com raízes nordestinas prevaleceu. . Foto: Reprodução: Flipar
Hoje, apresentações de quadrilhas envolvem dezenas de participantes, em exibiçõesque ocupam espaços abertos gigantescos e atraem multidões. . Foto: Reprodução: Flipar
Movimentos tradicionais de coreografia foram criados e até hoje compõem a dança, acompanhados de gritos dos participantes, que ensaiam para espetáculos que equivalem a encenações teatrais. . Foto: Reprodução: Flipar
Os principais instrumentos musicais usados nas quadrilhas são sanfona, viola, violão, zabumba e triângulo. O forró e o baião são os ritmos predominantes. . Foto: Reprodução: Flipar
E um dos artistas mais tocados nesta época é Luiz Gonzaga (1912-1989), o Rei do Baião. Gonzagão tem tanta importância que é reconhecido internacionalmente como um ícone cultural do Brasil. Antes do show em Copacabana, a cantora Madonna postou vídeo no Tik Tok ouvindo música do compositor nnordestino. . Foto: Reprodução: Flipar
Dependendo do local, as festas juninas incorporam elementos folclóricos regionais, fazendo com que as celebrações sejam diferentes das realizadas em outros lugares. É o que ocorre no Maranhão, onde o Bumba-Meu-Boi está presente nas quadrilhas. . Foto: Reprodução: Flipar
O Brasil tem festas juninas de grande porte, que chamam atenção pela grandiosidade da celebração. Entre elas, a de Campina Grande, na Paraíba, considerada a maior do país.. Foto: Reprodução: Flipar
Outras que se destacam são a de Caruaru, em Pernambuco (foto). Foto: Reprodução: Flipar