Ressaca no Rio: Entenda o que causou o avanço do mar em praias cariocas

Frequentadores de praias da zona sul do Rio de Janeiro, como Ipanema e Leblon, foram surpreendidos no último domingo (5) com o aumento no nível do mar. Com isso, a orla foi atingida por fortes ondas que invadiram o calçadão e alcançaram ruas em alguns trechos desses locais.. Foto: Reprodução: Flipar
Nesse sentido, vídeos circularam nas redes sociais em que mostram a água do mar invadindo pistas e a areia em diversos locais do calçadão. A Marinha do Brasil informou que ondas de até 3,5 metros de altura podem atingir o litoral da cidade do Rio de Janeiro até o fim desta segunda-feira (6).. Foto: Reprodução: Flipar
Essa ressaca acontece por causa de um sistema de alta pressão que tem influenciado o tempo na cidade. Com a frente fria que chegou na última sexta-feira (3), um ciclone extratropical, que fica afastado, no oceano, tomou conta e deixou o mar revolto.. Foto: Reprodução: Flipar
“O ciclone extratropical provocou a intensificação e persistência dos ventos em uma área no mar, que chamamos de pista, o que resultou na formação de grandes ondas que chegaram ao litoral do Rio de Janeiro, configurando a ressaca, que é quando as ondas chegam a partir de 2,5 metros na costa. É como um ventilador numa piscina, por exemplo, que faz com que as ondas aumentem naquele espaço, como aconteceu em maior proporção no mar.”, destacou a meteorologista Hana Silveira, do Climatempo.. Foto: Reprodução: Flipar
No Leblon, foi possível ver imagens da água, que invadiu o calçadão, a ciclovia e a rua. Ao longo de todo domingo, foram publicados diversos vídeos de turistas e cariocas, impressionados com a força da ressaca.. Foto: Reprodução: Flipar
Ainda no Leblon, uma equipe de salva-vidas dos Bombeiros, com a ajuda de banhistas, também realizou um resgate de um homem que se afogou no mar. . Foto: Reprodução: Flipar
A ressaca trouxe ondas de mais de três metros e meio de altura, o que causou transtorno na orla da Zona Sul. No momento, o Corpo de Bombeiros procura um adolescente de 16 anos que desapareceu no mar, em Ipanema, na manhã de domingo (5).. Foto: Reprodução: Flipar
O jovem participava de uma excursão ao litoral do Rio de Janeiro. Além dos guarda-vidas, será utilizada uma aeronave e equipes usando motos aquáticas e drones para a busca do adolescente.. Foto: Reprodução: Flipar
Além do adolescente, de 16 anos, que segue desaparecido no mar de Ipanema, duas pessoas foram retiradas com vida da água. O risco de afogamentos com a pressão do mar é enorme, porém surfistas se arriscaram em picos como o Pontão do Leblon e Laje do Sheraton, em São Conrado. . Foto: Reprodução: Flipar
A mãe do adolescente afirmou que não sabia da viagem dele ao Rio de Janeiro. Com isso, só foi avisada quando os bombeiros já buscavam por ele e nenhum responsável pela excursão entrou em contato para obter a autorização da presença do jovem no deslocamento.. Foto: Reprodução: Flipar
O presidente da Companhia de Limpeza do Rio (Comlurb) fez um pedido para que os cariocas que costumam se exercitar na orla evitem o local. A empresa utiliza máquinas para retirar a areia, que ficou espalhada com o avanço do mar. . Foto: Reprodução: Flipar
Apesar do trabalho da Comlurb seguir, duas faixas da Avenida Delfim Moreira, no Leblon, foram liberadas no começo da tarde desta segunda (6).. Foto: Reprodução: Flipar
A cidade, porém, seguiu em estado de alerta, pois ondas de até 3,5 metros de altura podem atingir o litoral da cidade do Rio de Janeiro até às 18h desta segunda (6).. Foto: Reprodução: Flipar
O Centro de Operações do Rio de Janeiro (COR) informou durante a ressaca que os cariocas evitassem tomar banho de mar, se exercitar na orla, realizar atividade física perto da praia ou praticar o ato da pesca. . Foto: Reprodução: Flipar
A ressaca ocorreu após a forte ventania da última sexta-feira, que deixou muitas regiões do Rio sem luz. Outros locais foram afetados, como Niterói, na Região Metropolitana, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, e em bairros da capital. As concessionárias Enel e Light reforçaram as equipes para a normalização do serviço.. Foto: Reprodução: Flipar
“O Palácio do Catete ficou ilhado e as pessoas só podiam passar em pequenos barcos. Famílias inteiras tiveram que abandonar suas casas. A então mureta chegou a ser totalmente destruída“, informa o pesquisador Luiz Prado Júnior à página Memória Carioca.. Foto: Reprodução: Flipar
Na época, as praias de Botafogo e da Saudade (onde é hoje o Iate Clube) também foram afetadas. Dessa forma, o bairro de Botafogo ficou sem acesso e só se conseguia se locomover por meio de barcos.. Foto: Reprodução: Flipar