O caso teria ocorrido no Colégio Santo Agostinho, na Barra da Tijuca, bairro nobre da zona oeste carioca. E os rostos das jovens teriam sido colocados com corpos nus, numa montagem feita por aplicativo de inteligência artificial.
A investigação está sendo conduzida com sigilo e nenhum nome foi divulgado, até porque a lei brasileira protege o anonimato de menores em caso de constrangimento ou infração legal.
Casos envolvendo nudez de alunos têm ocorrido e preocupam os pais e as autoridades. Veja dois casos recentes.
E a Unisa expulsou 15 estudantes do curso de Medicina, todos calouros entre 18 e 19 anos, também por atos obscenos.
Um outro vídeo do mesmo grupo exibe o momento em que eles correm nus pela quadra.
As cenas só viralizaram nas redes sociais em setembro, mas o fato aconteceu em abril durante uma competição esportiva entre várias universidades.
No dia 17/9, o youtuber e empresário Felipe Neto chegou a cobrar um posicionamento da Unisa: “A faculdade não vai se pronunciar? Não vai fazer nada?”
Além disso, devido à seriedade dos acontecimentos, a instituição também reportou o caso às autoridades públicas. A Polícia Civil de São Paulo abriu inquérito para investigar o caso.
Ao UOL, os alunos alegaram, sob anonimato, que não se masturbaram, como foi relatado em algumas postagens nas redes sociais.
O ministro da Educação, Camilo Santana, instruiu o MEC a verificar as ações foram tomadas em relação aos atos obscenos dos estudantes.
O Conselho Regional de Medicina do Estado São Paulo (Cremesp) repudiou a conduta dos estudantes e disse que “não possui competência legal para atuar em relação aos alunos, uma vez que a atividade do Conselho limita-se a profissionais médicos formados e registrados no Estado de São Paulo”.
O Centro Acadêmico Rubens Monteiro de Arruda, do curso de Medicina da Unisa, publicou: “Nós não compactuamos com atitudes que ofendam, humilhem e constranjam qualquer pessoa”.
A União Nacional dos Estudantes (UNE) e o Ministério das Mulheres  também emitiram notas de repúdio.

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