Mais um caso de suposto inocente preso após troca de etiquetas no Aeroporto de Guarulhos

Mais um caso de tráfico de drogas com bagagem trocada aconteceu no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, o maior terminal aeroportuário do Brasil.. Foto: Reprodução: Flipar
Imagens obtidas pelo Fantástico mostram a apreensão de duas bagagens que continham 43 kg de cocaína. As duas foram em nome de Malak, esposa de Ahmed Hasan, que tem cidadania brasileira.. Foto: Reprodução: Flipar
Segundo a Polícia Federal, Hasan está sendo acusado por tráfico de drogas injustamente. Ele e a família embarcaram em São Paulo no dia 22 de outubro de 2022. O desembarque em Istambul seguiu normalmente.. Foto: Reprodução: Flipar
Hasan e a família foram morar na Líbia, mas, em maio deste ano, ele resolveu voltar para a Turquia. É neste momento que Hasan acaba preso, acusado de tráfico de drogas.. Foto: Reprodução: Flipar
Ahmed será julgado no final de novembro na Turquia e pode pegar uma pena de 30 anos. Sua esposa também está sendo acusada.. Foto: Reprodução: Flipar
Informada do caso, a Polícia Federal do Brasil começou a apurar a situação. Um ônibus de transporte de passageiros é uma das peças que pode comprovar a inocência de Hasan.. Foto: Reprodução: Flipar
Nas imagens, é possível ver que o ônibus sai do aeroporto e só retorna à noite. Depois, o veículo vai para um galpão sem câmeras de segurança acompanhado de outro veículo.. Foto: Reprodução: Flipar
Em seguida, passa uma carretinha que leva cargas para os aviões em direção ao galpão. Segundo a PF, seria o mesmo carro que aparece ao lado do avião que a família de Ahmed pegou. Apesar de nçao ter imagens, a polícia acredita que a carretinha teria levado a cocaína do ônibus para o avião.. Foto: Reprodução: Flipar
Um caso dramático idêntico e que ficou bastante conhecido no Brasil foi a da veterinária Jeanne Paolini e da empresária Kátyna Baía. Em março de 2023 elas foram presas injustamente na Alemanha por tráfico de drogas.. Foto: Reprodução: Flipar
A história delas, assim como o de Ahmed, é um alerta sobre o perigo causado por bandidos que são funcionários em aeroportos.. Foto: Reprodução: Flipar
Desde 5 de março até 11 de abril, elas ficaram presas nesta Penitenciária Feminina de Frankfurt, na Alemanha, onde foram detidas por suspeita de tráfico internacional de drogas. . Foto: Reprodução: Flipar
As duas passaram 38 dias presas até que ficasse comprovado que bandidos tinham trocado as etiquetas das malas e, portanto, as drogas encontradas pelos agentes alemães na bagagem não pertenciam a elas. . Foto: Reprodução: Flipar
Jeanne e Katyna, que vivem juntas em Goiás, retornaram ao Brasil em abril, para alívio delas e da família, após muita angústia. . Foto: Reprodução: Flipar
Jeanne e Katyna são casadas há 12 anos, moram em Goiânia e costumam viajar nas férias. . Foto: Reprodução: Flipar
Elas foram soltas a partir de investigação da Polícia Federal que comprovou um esquema criminoso no Aeroporto de Guarulhos. Em julho, quatro meses após a libertação de Jeanne e Katyna na Alemanha, a PF prendeu 16 integrantes da quadrilha.. Foto: Reprodução: Flipar
Na casa de uma funcionária que recebeu as malas com drogas no guichê do check-in, a polícia encontrou R$ 40 mil e ela confessou envolvimento no esquema. . Foto: Reprodução: Flipar
Para investigar o caso, a Polícia Federal analisou imagens de câmeras do prédio onde as duas moram e também do aeroporto. Jeanne e Katyna saíram de casa com uma mala rosa e uma mala preta.. Foto: Reprodução: Flipar
Aqui elas chegam ao Aeroporto Internacional de Guarulhos para o embarque. . Foto: Reprodução: Flipar
Entenda agora como foi o esquema. Às 20h04 de 4/3/3023 funcionários do aeroporto de Guarulhos começam a trocar as etiquetas das malas das brasileiras.. Foto: Reprodução: Flipar
O funcionário Eduardo dos Santos pega a mala rosa de Jeanne e coloca no chão. . Foto: Reprodução: Flipar
Eduardo chama o funcionário Pedro Venâncio e eles se cumprimentam. . Foto: Reprodução: Flipar
Pedro Venancio confere a etiqueta da mala, enquanto o comparsa o observa.. Foto: Reprodução: Flipar
Eles mexem, então, no celular. A polícia investiga essa comunicação dos funcionários do aeroporto. . Foto: Reprodução: Flipar
Aí mexem na mala preta de Katyna. Depois colocam ambas no bagageiro. . Foto: Reprodução: Flipar
Pedro troca, então, a etiqueta de uma das malas. . Foto: Reprodução: Flipar
Segundo a polícia, está comprovado que ele tirou as etiquetas e colocou em malas que estavam repletas de cocaína. . Foto: Reprodução: Flipar
Às 20h27, duas mulheres chegam com malas ao aeroporto de Guarulhos. . Foto: Reprodução: Flipar
Segundo a polícia, essas são as malas cheias de cocaína que receberão as etiquetas de Jeanne e Katyna. . Foto: Reprodução: Flipar
As mulheres são atendidas por uma funcionária do check in num momento em que o check in já havia sido encerrado. Elas fazem contato visual com a funcionária, que acena positivamente com a cabeça. . Foto: Reprodução: Flipar
As imagens não deixam dúvidas. Elas foram ao guichê e deixaram as malas sem apresentar documentos, em horário indevido. As duas falsas passageiras saem do aeroporto logo depois. . Foto: Reprodução: Flipar
As malas com cocaína seguem na esteira.. Foto: Reprodução: Flipar
Os funcionários do aeroporto pegam as bagagens, colocam junto com as outras e transferem diretamente para a área internacional para que não passem pelo raio-X.. Foto: Reprodução: Flipar
As etiquetas de Jeanne e Katyna são colocadas nas malas das drogas atrás de uma pilastra, num ponto cego para as câmeras.. Foto: Reprodução: Flipar
Quando elas chegam ao aeroporto de Frankfurt, são detidas e algemadas sem terem a menor ideia do que estava acontecendo. . Foto: Reprodução: Flipar
Ao saberem da questão das malas, elas explicaram à Polícia Federal da Alemanha que aquelas bagagens não eram delas. Mas a polícia não acreditou. E elas ficaram mais de um mês na cadeia. . Foto: Reprodução: Flipar
Os casos servem de alerta. Todo cuidado é pouco com malas em aeroporto. . Foto: Reprodução: Flipar