Indiciado por omissão de socorro no caso de agressão ao ator Victor Meyniel, o porteiro Gilmar José fez uma transação penal com o Ministério Público para encerrar o seu processo na Justiça.
O funcionário do prédio onde ocorreu a agressão aceitou pagar uma multa.
O Ministério Público propôs o pagamento de um salário mínimo para uma instituição, que será o Instituto Nacional de Câncer (Inca). Gilmar José e sua defesa aceitaram a decisão.
O próximo mês está programada a audiência do estudante de medicina Yuri de Moura Alexandre.
Ele virou réu por lesão corporal e injúria por homofobia.  A 27ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio aceitou a denúncia do Ministério Público. 
ENTENDA O CASO - O ator Victor Meyniel foi agredido na portaria de um prédio em Copacabana, na zona sul do Rio.
Meyniel teria conhecido o agressor em uma boate horas antes. Imagens de uma câmera de segurança mostram o momento das agressões.
Segundo Victor, Yuri de Moura Alexandre mudou de comportamento depois que uma amiga dele chegou ao apartamento.
Yuri de Moura Alexandre foi preso horas depois da agressão a Victor Meyniel.
O agressor foi acusado de falsidade ideológica por ter se identificado como médico da Aeronáutica para Victor.
De acordo com investigadores, Yuri tem uma passagem pela polícia também pelo crime de injúria. O caso está sendo investigado pela 12ª DP (Copacabana).
O porteiro, ao lado, que assistiu à cena sem tomar nenhuma providência, também foi autuado por omissão de socorro.
“Ele viu tudo e não fez nada. Ele não precisava se meter na briga, claro, pela integridade física dele, mas ele tinha o dever de pedir socorro”, disse a delegada.

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