Pra quem não viu: Caso do homem linchado no Guarujá sofreu reviravolta
Por Flipar | 31/08/2023
Inicialmente, foi divulgada a tese de que Osil Vicente Guedes teria sido morto por causa de roubo de moto. Mas a Polícia Civil desconfiou da ex-namorada do comerciante e caso teve uma reviravolta. O celular dela foi apreendido.
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De acordo com informações obtidas pelo portal “Metrópoles”, o irmão do homem disse que no dia 2/5, Osil já havia sido agredido pelo mesmo grupo que o espancou até a morte, na mesma região.
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Na ocasião, os agressores também quebraram a motocicleta do comerciante, que foi socorrido por um familiar.
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O bairro onde o comerciante foi agredido é o mesmo onde reside sua ex, a psicóloga Vanessa Regina Benedito de Almeida. O casal havia rompido dois meses antes.
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Logo depois do primeiro episódio de agressão, Osil chegou a mandar um áudio a um familiar contando que tinha sido espancado a mando da ex.
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Ainda segundo os familiares, o casal teria tido uma briga no consultório de Vanessa momentos antes da primeira agressão.
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Também de acordo com familiares, o comerciante estava deprimido e tomava remédios tarja preta por conta da separação.
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A polícia descobriu que Osil foi PM e chegou a ser investigado por participação em grupo de extermínio. Mas os investigadores já descartaram qualquer ligação disso com o seu assassinato.
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Osil era proprietário de uma empresa de reciclagem na cidade e deixou um filho de nove anos de idade.
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O homem foi brutalmente espancado por pessoas na rua, que utilizaram um capacete e pedaços de madeira para atacá-lo. Um motorista que passava pelo local flagrou o momento e filmou tudo.
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Testemunhas relataram que as agressões começaram após um grito de "pega ladrão", segundo informações da Polícia Militar. O proprietário da moto informou às autoridades que conhecia Osil e havia emprestado o veículo para ele.
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Apesar dos esforços para salvar sua vida, a vítima foi levada ao Hospital Santo Amaro (HSA), em Guarujá, mas não resistiu aos ferimentos.
divulgação prefeitura de guarujá
Três autores do linchamento foram identificados pela Polícia Civil, que investiga o caso.
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A família disse que a “versão fake news” foi armada justamente para desviar a atenção do ataque proposital contra Osil.
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Osil era tido como uma pessoa querida pelos vizinhos. A empresa dele ficava a cerca de um quilômetro do local onde ocorreu o linchamento.
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Nas redes sociais, Osil costumava compartilhar fotos e vídeos com o filho em momentos de lazer.
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Ele também falava com orgulho sobre seu trabalho de reciclagem: “Eu amo sucata”, dizia.
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Depois desse caso, os internautas logo lembraram de Fabiane Maria de Jesus, que foi linchada em 2014 após ser vítima de uma falsa acusação de que teria sequestrado uma criança para praticar rituais de magia negra.