Argentino Fã de Bolsonaro e Trump vence as primárias; conheça
Por Flipar | 15/08/2023
Neste domingo (13/08), Milei venceu as eleições primárias na Argentina depois que sua chapa, “A Liberdade Avança", conquistou mais de 30% dos votos.
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Com o avanço, Javier Milei disputará a presidência com a ex-ministra da Segurança Patrícia Bullrich, de 57 anos, e o atual Ministro da Economia, Sergio Massa, de 51 anos. A votação final acontecerá dia 22 de outubro.
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Javier Milei nasceu em Buenos Aires, em 1970. Ele estudou economia na Universidade de Buenos Aires e na Universidade de Belgrano.
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Milei é um político argentino que se identifica como libertário e que é membro da Câmara dos Deputados da Nação Argentina desde 2021.
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Nas eleições primárias da Argentina, todos os partidos devem realizar uma votação para escolher os candidatos que participarão das eleições presidenciais em outubro.
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Com 28,7% dos votos, a segunda chapa mais votada foi a do partido "Juntos pela Mudança", também de oposição ao governo atual.
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Já a chapa governista, “União Pela Pátria”, ficou apenas em terceiro lugar, com 27,27% dos votos.
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De acordo com informações do jornal "Clarín", Milei se apresenta como alguém de fora que veio para combater as “más práticas da política”.
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Entre suas promessas consta a adoção do dólar como moeda principal e o encerramento das atividades do Banco Central.
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No jornal "El País", é dito que Milei é um economista ultraliberal que se autodenomina "anarcocapitalista" -- quem defende a eliminação do Estado ou sua minimização ao máximo.
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O político tem opiniões contrárias ao aborto e acredita que as mudanças climáticas são uma invenção da esquerda.
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Além disso, ele se identifica com a ala de extrema direita representada pelo partido Vox na Espanha.
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Milei já trabalhou como assistente do general Antonio Bussi, um militar que foi governador da província de Tucumán durante o período da ditadura, e depois se tornou deputado nacional.
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Milei também ocupou a posição de economista-chefe na Fundação Acordar, que pertence ao ex-governador peronista de Buenos Aires, Daniel Scioli.
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Além disso, o argentino também é fã de Jair Bolsonaro, a quem frequentemente é comparado, e já afirmou admirar Donald Trump.
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De acordo com o jornal "La Nación", a relação de Milei com a imprensa é um tanto contraditória. Sua exposição na mídia começou com um programa de rádio na plataforma online Conexión Abierta.
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A partir daí, o argentino passou a bombar nas redes e ganhou reconhecimento entre os seguidores. Ainda assim, o jornal destaca que Milei já teve problemas com a imprensa.
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Houve momentos em que ele até insultou repórteres e estabeleceu condições específicas para conceder entrevistas, como escolher as perguntas a serem feitas e proibir certos assuntos de serem abordados.
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Na vida pessoal, Milei é filho de um pai que foi motorista de ônibus e depois se tornou empresário no ramo de transporte. Sua mãe era dona de casa.
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Durante sua infância, o político viveu em um ambiente familiar marcado por episódios de violência e também enfrentou situações de bullying na escola.
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Em 2018, quando ele estava no auge de sua carreira como apresentador de um programa de televisão, ele afirmou "para mim, eles estão mortos", ao se referir aos pais.
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No entanto, durante a pandemia, Milei retomou o contato com seus pais, como relatado pelo "La Nacion".
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Fã dos Rolling Stones, Milei tentou ser goleiro de futebol e cresceu com a avó materna como figura principal.
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Desde o término de seu casamento com a cantora Daniela Mori, Milei não foi visto em outros relacionamentos.
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Apesar das dificuldades de relacionamento com seus pais, Milei tem uma boa relação com sua irmã, Karina, que está coordenando sua campanha.