Visitas a submarino da Marinha crescem após acidente com Titan
Por Flipar | 10/07/2023
Com isso, houve um aumento de visitas a um submarino da Marinha, no Rio de Janeiro. Conheça a história do modelo e a região onde ele fica, nesta galeria do Flipar
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Trata-se do submarino Riachuelo (S-22), que fica aportado no Rio de Janeiro. A embarcação faz parte de uma das atrações do Espaço Cultural Marinha, situado no Boulevard Olímpico, entre a Candelária e a Praça XV
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O passeio envolvendo o antigo navio de guerra busca realizar uma experiência imersiva e educativa. Afinal, no interior da embarcação subaquática há vários bonecos com o intuito de reproduzir a tripulação
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Além disso, os visitantes podem explorar áreas como a sala dos oficiais, a cozinha, os banheiros, as áreas de rádio e controle e os dormitórios. É possível, inclusive, acessar o compartimento de torpedos
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Bem como de ter a oportunidade de manipular as escotilhas que dividem os compartimentos do submarino. A intenção deste passeio é promover uma simulação de como era a experiência dos marinheiros no submarino
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Especialmente estimular a sensação de passar alguns meses abaixo do nível do mar, em corredores apertados e dormitórios pequenos, com beliches. É necessário ter calma e atenção nesta visita já que o submersível conta com longas escadas e locais de passagem que são baixos
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Segundo os números divulgados pelo jornal ‘Extra’, houve um aumento de visitas ao Espaço Cultural da Marinha. Isso porque apenas no dia 24/6, um sábado, o local recebeu 637 visitantes
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Tal cenário representa um aumento de 5% em comparação ao dia 3, primeiro sábado do mês, quando foram registradas 604 pessoas no espaço. No entanto, este período foi anterior ao desaparecimento do Titan, que ganhou repercussão mundial
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Nos outros dois finais de semana anteriores, as visitações tiveram crescimento, mas por outros motivos. O sábado, do dia 10, fez parte de um feriado prolongado. Situação que contribui para o aumento do fluxo de pessoas
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Após sete dias, as visitas se mantiveram em alta, mas por conta da presença de uma outra atração, o veleiro Cisne Branco, que neste ano está percorrendo portos brasileiros do Sul e Sudeste
- Divulgacao Marinha do Brasil
O submarino foi construído na Inglaterra em 1973 e lançado dois anos depois. Após ser aprovado em testes no mar foi integrado à Marinha brasileira em 1977
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A embarcação subaquática recebeu esse nome em homenagem à Batalha Naval do Riachuelo, em 1865
- Victor Meirelles/Palácio Pedro Ernesto
Foi um confronto decisivo e marcante, considerado pelos historiadores militares como uma das mais importantes batalhas da Guerra do Paraguai, travada entre esse país e a Tríplice Aliança (Argentina, Brasil e Uruguai)
- Dominio Publico/Wikimedia Commons
Na oportunidade, a Armada Imperial Brasileira venceu a Marinha de Guerra Paraguaia às margens do rio que dá nome ao submarino.
- Almirante Trajano Augusto de Carvalho/Marinha do Brasil
O S-22 esteve a serviço do Brasil por 20 anos e navegou mais de 180.000 milhas marítimas, totalizando quase 1.300 dias e 17.700 horas submerso. No período em que ainda era um veículo de guerra, o Riachuelo acomodava uma tripulação de até 74 homens, incluindo sete oficiais e 67 praças
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A embarcação subaquática foi desativada em 1997 e doada ao Espaço Cultural da Marinha. O lugar é um museu onde os visitantes podem encontrar outros itens de guerra como outros navios, um helicóptero, um avião caça, além de armas e bombas
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Quem vai ao local pode conhecer outros pontos turísticos da área. Isso porque no Espaço Cultural da Marinha constantemente saem embarcações rumo à Ilha Fiscal e para a entrada da Baía de Guanabara
- Divulgação/piermaua.rio
O museu fica aberto de terça a domingo, das 11h às 17h. Os preços variam de R$ 20 a inteira e R$10 a meia. Nas terças, os passeios são gratuitos
- Andrevruas wikimedia commons
O Boulevard Olímpico é a região onde se encontra o Espaço Cultural da Marinha. Situado na zona portuária do Rio, entre os bairros da Gamboa e da Praça Mauá
- Alexandre Macieira/Riotur
A área foi renomeada após passar pelo processo de revitalização para os Jogos Olímpicos de 2016. O intuito era reintegrar a área portuária à cidade, além de estruturar um legado longevo paras os cariocas e turistas
- Alexandre Macieira/Riotur
Anteriormente, o local se chamava Porto Maravilha e era abandonado. Com o processo de renovação urbana, a região se tornou um espaço atrativo e moderno. Assim ganhou fama de um popular centro cultural e de lazer. Confira algumas atrações
- Alexandre Macieira/Riotur
O Museu do Amanhã é além de tudo uma obra arquitetônica impressionante que destaca as transformações e os desafios da humanidade. O espaço fica no Pier Mauá e disponibiliza experiências singulares e instigantes
- Alexandre Macieira/Riotur
Especialmente com exposições interativas e temáticas ligadas ao futuro da ciência, tecnologia e sustentabilidade
- MdA - Byron Prujansky
O Mural Etnias é uma obra chamativa do artista brasileiro Eduardo Kobra, situada na Orla Conde e que possui mais de três mil metros quadrados. O trabalho frisa cinco rostos coloridos que caracterizam as etnias presentes no continente americano
- Gael/Riotur
A arte urbana chama tanta atenção dos visitantes que é um frequente cenário para fotos. O VLT - Veículo Leve Sobre Trilhos - passa por ali.
- Alexandre Macieira/Riotur
O AquaRio é o maior aquário da América do Sul. O lugar abriga mais de oito mil animais marinhos divididos em 28 tanques. Por sinal, há um exclusivo apenas para tubarões
- Foto Alexandre Macieira/Riotur
A região possui também uma ciclovia que abrange toda a sua extensão. Ou seja, os turistas têm a chance de conhecer a região de uma maneira saudável e divertida, além de aproveitar ao máximo as paisagens
Tânia Rêgo/Agência Brasil)
O Museu de Arte do Rio (MAR) é composto por dois prédios que se complementam: o Palacete Dom João VI, tombado e versátil, e um antigo terminal rodoviário, característico do estilo modernista