As múmias mais famosas do mundo

A tumba agora contém a múmia do faraó em uma caixa de vidro, assim como o seu sarcófago exterior, feito de madeira dourada.

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A prática de preservar corpos remonta a uma época anterior ao Antigo Egito. Pelo menos 3.500 anos antes dos faraós egípcios que ganharam fama, já havia mumificação.

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Os corpos de nobres eram enterrados junto com objetos pessoais e muitas preciosidades. Mas, em outros casos, ocorreram mumificações naturais, sem intervenção humana, e sim por causa da ação do ambiente sob determinadas condições, como essa galeria vai mostrar.

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As múmias revelam aspectos da cultura, da alimentação, dos costumes de povos inteiros. São importantes fontes de conhecimento.

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Exames mostrara que Otzi morreu com uma flechada e que antes de morrer havia ingerido carne de íbex.

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GINGER - Encontrada no Egito em 1896, viveu há cerca de 5.500 anos. Apesar do nome, exames mostraram que trata-se de um homem entre 18 e 24 anos. Ele morreu com uma facada nas costas.

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HOMEM DE TOLLUND - Encontrado num pântano na Dinamarca em 1940, morreu asfixiado e a corda ainda está no seu pescoço Viveu entre cerca de 405 a.C e 380 a.C, na Idade do Ferro. Sua última refeição foi mingau de cevada e peixe.

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XIN ZHUI - O corpo desta senhora chinesa, de 168 a.C, foi sepultado em túmulo com argila, preenchido com fluido de embalsamento, o que permitiu que a múmia ficasse até com os membros flexíveis, pele macia e cabeça cheia de cabelos. Encontrada em 1971.

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RAMSÉS II - Também chamado de O Grande, governou o Egito de 1303 a.C a 1213 a.C. Ramsés tinha 1,80m e morreu por volta dos 90 anos de idade.

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A múmia de Ramsés chegou a ser trocada de lugar por sacerdotes em 11 a.C para protegê-la de saqueadores e foi encontrada num caixão comum, num esconderijo, em 1881.

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Na região onde foi Akok foi encontrada viveu o povo de cultura Pazyryk e, graças à múmia, foi possível descobrir que já havia rotas de longa distância na época, pois, além de lã e pelo de camelo, ela também vestia seda.

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MÚMIAS DE CHINCHORRO - Estão entre as múmias feitas pelo homem mais antigas, datando de 7.000 anos. Os corpos tinham os órgãos retirados e recebiam juncos e argila. A pele era pintada de vermelho ou preto.

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O povo chinchorro viveu no Deserto do Atacama, no Chile, e não deixou escritos. Por isso, as múmias trazem informações valiosas para a compreensão da sua cultura.

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O que mais impressionou foi o grau de conservação de John Torrington, inclusive com os olhos abertos, Ele morreu aos 20 anos em 1/1/1846, conforme informação no caixão. Exames mostraram que ele tinha sofrido doença pulmonar.

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HOMEM DE GRAUBALLE - Descoberto na primeira metade do século 20, chama atenção pelos cabelos ruivos. Viveu há mais de 2 mil anos e tinha cerca de 20 quando morreu, provavelmente em ritual de sacrifício. Tinha corte profundo no pescoço.

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Diferentemente das múmias dos antigos egípcios, dos incas e de seus predecessores, onde tentava-se preservar artificialmente o corpo humano para a vida após a morte, as múmias de Tarim foram preservadas naturalmente.

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MÚMIAS DE LLULLAILLACO - Uma menina de 6 anos, um menino de 7 e uma adolescente de 15 (foto) foram desenterrados no topo do vulcão Llullaillaco, nos Andes, a 6.739m de altitude, na fronteira entre Argentina e Chile.

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