Após memes, Janja compra gravata de R$ 1 mil para Lula e volta a agitar a web
Por Flipar | 23/04/2023
Os principais motivos teriam sido as declarações de Janja sobre as taxas de importação e o gasto de R$ 196.770,00 em móveis e um colchão para o Palácio do Planalto.
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Além disso, diversos internautas apareceram chamando a socióloga de "esbanjanja". Entenda as últimas polêmicas!
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Na terça-feira (18/04), o governo brasileiro voltou atrás e decidiu manter a isenção para transações internacionais de até 50 dólares entre pessoas físicas.
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, explicou que a isenção é exclusiva para pessoas físicas e que o governo planeja aumentar a fiscalização para evitar irregularidades cometidas por empresas que se beneficiam da isenção.
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Haddad afirmou que a decisão de recuar na medida foi tomada a pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que orientou a equipe econômica a buscar soluções administrativas para a questão.
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Informações de bastidores, no entanto, indicam que a decisão do governo de revogar a medida teria sofrido forte influência de Janja.
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A polêmica começou quando a primeira-dama declarou nas redes sociais que a taxação seria apenas para as empresas e não para os consumidores, o que foi rapidamente rebatido por especialistas.
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Depois das inúmeras repercussões negativas em relação à medida, Janja liderou uma campanha dentro do governo para reverter a decisão, e conseguiu influenciar o presidente Lula, que se posicionou contra a medida em uma reunião na segunda-feira seguinte.
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Já a treta envolvendo os móveis começou quando Janja fez um vídeo mostrando a deterioração do que restou no Palácio da Alvorada assim que Lula assumiu a presidência.
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A primeira-dama e Lula também ressaltaram que alguns móveis haviam simplesmente desaparecido do local.
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Em uma postagem recente nas redes sociais, a ex-primeira dama, Michelle Bolsonaro, disse que os móveis que desapareceram pertenciam, na verdade, à sua casa no Rio de Janeiro.
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A Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom) afirmou que a curadoria das residências oficiais identificou inicialmente 261 móveis desaparecidos do Alvorada, e ainda há 83 que não foram localizados após três meses. Esse assunto gerou uma enorme repercussão nas redes sociais na época.
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Michelle explicou ainda que esses móveis poderiam estar em depósitos, como o “depósito cinco” do Palácio da Alvorada ou na reserva da Presidência.
Carolina Antunes Presidência da República
Ela mencionou que a ex-primeira-dama Marcela Temer lhe apresentou a possibilidade de usar seus próprios móveis na residência oficial, além dos móveis já disponíveis no Alvorada.
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Michelle ressaltou que o setor de patrimônio é responsável pela fiscalização e cuidado dos móveis do palácio e que ela pode provar a origem dos móveis que foram retirados.
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Michelle ainda aproveitou para dar uma alfinetada no presidente Lula e na atual primeira-dama alegando que, embora pregassem a "humildade e simplicidade", não queriam viver de forma simples.
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Ela se referiu aos móveis adquiridos pelo casal, que incluíam um sofá elétrico reclinável por R$ 65.140 e uma cama de R$ 42.230.
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De acordo com a Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom), a aquisição dos móveis se deveu ao estado precário da mobília encontrada no Palácio do Alvorada.
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A pasta enfatizou que os móveis comprados agora fazem parte do acervo da União e serão utilizados pelos futuros chefes de Estado que residirem no local.