Atriz encontra cobra no pneu do carro

Através de um vídeo no Instagram, Dayer explicou que começou a sentir sintomas estranhos no corpo: "Era uma pessoa que praticava muitos esportes, eu malhava, achava que tinha saúde. De repente, meu corpo começou a ficar esquisito".

Reprodução Instagram @ludayer13

"Meu mundo caiu. Eu estou no auge do meu trabalho, de projetos, estou começando a dirigir agora", acrescentou.

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Ludmila revelou também que, após o diagnóstico, passou a ter ainda mais cuidados com alimentação e saúde em geral. Dayer destacou que o tratamento já o ajuda.

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"Comecei a estudar o que eu tinha e a desmistificar muita coisa. Comecei a ver que certos alimentos causam inflamação no corpo e outros desinflamam. Já na primeira semana consegui perceber que minhas conexões melhoraram", observou.

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Dayer usou o Instagram Stories com listas. A primeira foi dos sintomas que ela teve: perda de memória, dificuldade cognitiva, pensamentos lentos, muito cansaço, dores musculares, perda de visão, mudança de humor, dor de cabeça, tontura, sudorese, entre outros.

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Depois, Dayer falou dos alimentos que cortou e que a ajudaram a diminuir os efeitos da doença: ovo, carne vermelha, derivados do leite, glúten, álcool, açúcar branco, embutidos e alimentos com corantes.

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A esclerose múltipla é uma doença autoimune, ou seja, quando o sistema imunológico ataca alguma parte saudável do corpo, achando que ela está doente. Como tem relação com a genética, não é transmissível e não tem prevenção.

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Alguns fatores podem desencadeá-la, como obesidade, pouco sol na infância e o vírus Epstein-Barr, o EBV. Ludmila teve contato com ele e acredita que foi isso que desencadeou a doença.

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Na esclerose múltipla, o sistema imunológico ataca a mielina, uma estrutura chamada bainha de mielina, que reveste os neurônios. Estes, por sua vez, ajudam o cérebro a se comunicar com o resto do corpo. Por isso, os sintomas estão no corpo todo.

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Em geral, a doença autoimune não tem cura e leva à morte. No entanto, muitas têm controle, como a própria esclerose múltipla. O tratamento consiste em fisioterapia e medicamentos. Entretanto, o corpo fica mais suscetível a lesões.

- Reprodução site hemocord.com

A doença é mais comum entre as mulheres e os sintomas costumam aparecer entre os 20 e 40 anos, faixa etária de Ludmila. A doença é considerada rara e há cerca de 3 milhões de pessoas com ela em todo o mundo, cerca de 0,5% da população.

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No Brasil, são cerca de 40 mil pessoas doentes, segundo o Ministério da Saúde. Entre elas, estão Claudia Rodrigues, Ana Beatriz Nogueira e Guta Stresser,a eterna Bebel de "A Grande Família".

Marcello Casal Jr / Agencia Brasil

"O primeiro passo foi tomar um remédio caríssimo, que só consigo obter graças ao SUS. Mais recentemente, incluí no tratamento óleo de CBD, um derivado de maconha que é legalizado e tem se revelado promissor", contou Guta, à revista "Veja", em junho de 2022.

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Ludmila Dayer, além de atriz, também é empresária e dona da produtora Lupi Productions, com sede nos EUA, onde mora desde 2006, com o marido britânico.

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Seu primeiro grande trabalho foi aos 12 anos, no filme "Carlota Joaquina, Princesa do Brazil". Ainda naquele ano, fez uma participação especial na série "Malhação", em dois episódios.

- reprodução / divulgação

Três trabalhos de Ludmila lhe renderam prêmios: além de "Carlota Joaquina, Princesa do Brazil" e "A Senhora do Destino", ela também foi premiada pelo filme "Traição", em 1998.

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Em março de 2023, Ludmila publicou nas redes sociais que já se sente melhor, com bons resultados nos exames.

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