Uma imagem perturbadora de Rebeca Garcia pulando sobre o capô de um carro se tornou viral, mas o incidente é apenas a ponta do iceberg em uma série de acusações que assombram as redes sociais. Dezenas de mulheres relataram ter sido perseguidas e assediadas por Garcia, que, segundo relatos, tem ameaçado e assediado suas vítimas há anos.
A foto viral de Garcia, que aparece em cima do carro de uma mulher depois de supostamente se esconder no complexo de apartamentos dela, gerou um tumulto nas redes sociais. Conhecida como "Cervinho Venezuelano", em alusão ao sucesso da Netflix estrelado por Richard Gadd, Garcia enfrenta acusações graves, incluindo o envio de centenas de e-mails inadequados, invasão de casas e a publicação de um livro na Amazon sobre encontros e fantasias "falsas" com mulheres.
Amanda, uma das vítimas, relatou que encontrou Garcia em um bar em 2017. Depois de deixar seus amigos para ir ao banheiro, ela foi empurrada contra uma parede por Garcia, que se apresentou antes de liberar Amanda, permitindo que ela escapasse. A podcaster Kaelyn Moore, do Heart Starts Pounding, comentou que os amigos de Amanda minimizaram o incidente, rindo e acreditando que Garcia estava drogada.
Mais tarde, Amanda teria recebido uma bebida jogada sobre ela por Garcia, que estava rindo. Amanda começou a receber chamadas e mensagens de texto da mulher, culminando em um episódio onde ela se sentiu "tonta" em uma aula de dança e desmaiou. Ao acordar, foi confrontada por um grupo de mulheres, incluindo Garcia, que teria dito: "Não se preocupe, eu não vou te matar ainda."
Outra vítima, Claudia Aguirrezabal, alegou que Garcia a visitava diariamente, grafitando sua rua com seu nome e informações pessoais. Claudia afirmou que a situação atingiu seu auge em 2020, quando Garcia invadiu seu prédio e pulou sobre seu carro, exigindo ser admitida. Um e-mail supostamente enviado por Garcia para Claudia dizia: "Se alguém está te tocando, eu vou matá-lo, pois isso é desrespeitoso para nós e para o nosso relacionamento."
Apesar de frequentarem a mesma escola, Claudia disse que nunca teve contato ou relacionamento com Garcia. Garcia chegou a escrever um livro de 518 páginas sobre Claudia, detalhando desejos sexuais com ela. Claudia procurou a polícia, mas foi informada de que "não há lei protegendo o assédio de mulheres contra mulheres". Ela recebeu uma nota perturbadora de Garcia dizendo "o assassino está no prédio".
Os casos de Rebeca Garcia geraram uma onda de indignação e choque nas redes sociais, com muitos questionando a resposta das autoridades e a proteção oferecida às vítimas. Enquanto isso, as autoridades locais minimizam os casos, alegando que "assédio entre mulheres não existe", o que intensifica a frustração e o sentimento de impotência entre as vítimas.