Escócia: religioso causa ira ao relacionar Covid-19 com casamento homoafetivo
Candidato a uma vaga no Parlamento Escocês, Peter Tait disse que sua fala é apoiada em suas "crenças religiosas"
No próximo dia 6 de maio, a Escócia realizará eleições para escolher os 129 representantes de seu Parlamento. Em meio à busca por votos, um dos candidatos acabou se envolvendo em uma grande polêmica nesta semana, ao relacionar a pandemia da covid-19 com o casamento homoafetivo.
Representante do arquipélago de Shetland, Peter Tait é baseia sua candidatura indepentende em conceitos religiosos e tradicionais. Em entrevista ao jornal Shetland Times, ele afimou que se posicionará como um " anti-gay " e disse até que o surgimento do novo coronavírus pode estar relacionado ao aumento das uniões homoafetivas no mundo.
"Represento da melhor forma que posso as coisas que Deus gostaria que eu representasse", afirmou Tait, complementando que seus posicionamento são baseados em suas crenças e que não se importa se isso poderá ser questionado por outras pessoas.
Ainda de acordo com a publicação, esta não é a primeira vez que o candidato se envolve em polêmicas antes de um processo eleitoral . Em 2019, ele afirmou que transformaria a Escócia em uma monarquia se fosse eleito, mas acabou tendo apenas 31 votos. Questionado sobre o fracasso do processo, ele se defendeu dizendo que "só queria mostrar um ponto de vista, independente do votos".
Além das críticas nas redes sociais, Tait também foi atacado por outros nomes que concorrem aos cargos. Candidato do Partido Trabalhista Escocês, Martin Kerr lamentou a fala do adversário e disse que sua sigla é favorável e apoia os direitos da comunidade LGBTQIA+.