Parece que a viagem foi turbulenta para os passageiros de um voo que ia para Amsterdã. De acordo com informações do De Telegraaf , o piloto foi forçado a fazer um pouso de emergência depois de um homem se recusar a parar de soltar ‘ gases estrondosos ’ que estavam incomodando duas passageiras sentadas ao seu lado.
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O voo da companhia Transavia Airlines ocorreu no final de semana passado, saindo de Dubai. Entretanto, foi interrompido pelo pouso de emergência devido à briga causada pela insistência do rapaz em continuar soltando puns. Após ser repreendido pelo piloto, o homem, que não teve a identidade revelada, se irritou e passou a se comportar de forma agressiva.
As passageiras holandesas contaram que o avião pousou em Viena, na Áustria, onde policiais embarcaram com cães farejadores para retirar o rapaz. Porém, por conta do conflito a qual estavam envolvidas, elas também tiveram de deixar o avião.
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Processo judicial e desfecho
As mulheres asseguraram que estão movendo um processo judicial contra a companhia aérea por “não terem feito nada de errado e serem obrigadas a deixar o avião”. A estudante de direito Nora Lacchab, de 25 anos, e sua irmã dizem terem sido expostas a uma situação “humilhante e desnecessária”, e, por isso, continuarão com as ações legais.
"Não tivemos nada a ver com a confusão, só ficamos incomodadas com a falta de noção do homem e decidimos avisar a alguém da equipe. Nós não conhecemos o indivíduo, e fomos infelizes ao dividir a fileira com ele. Eu e minha irmã tivemos que nos virar para voltar para casa. A equipe não foi profissional e piorou muito as coisas”, relatou Nora.
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Por meio de uma nota oficial, a Transavia Airlines se pronunciou, expondo que, “durante o pouso de emergência, as mulheres também foram retiradas do avião por estarem envolvidas no conflito”. Além disso, ressaltaram que “a equipe foi instruída a garantir o bem-estar e a segurança de todos os passageiros, e que sabem o modo como devem intervir em uma situação como esta”. Depois do confronto, os passageiros foram liberados pela polícia , por não terem infringido as leis austríacas.