Uma selfie na sala de cirurgia será usada como evidência contra duas médicas em um processo de negligência e homicídio involuntário. O paciente, que passou por um procedimento delicado, mas de rotina, morreu em decorrência de complicações da cirurgia apenas dias após a foto ser tirada em Udine, na Itália.
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De acordo com o tabloide “The Sun”, o arquiteto Gino Pucciarelli, de 48 anos, foi admitido no hospital Santa Maria della Misericordia para uma cirurgia de correção de apneia de sono. Após a cirurgia, duas das médicas na equipe responsável pelo procedimento tiraram uma selfie com o paciente, ainda no centro cirúrgico, que deveria ser um ambiente estéril.
O paciente escolheu realizar sua cirurgia no hospital Santa Maria della Misericordia porque já havia recebido tratamento para outra condição médica no hospital. Sua primeira experiência havia sido bem-sucedida e o deixou impressionado com a equipe médica do local.
Pucciarelli recebeu alta e voltou para casa um dia depois da cirurgia, no dia 4 de julho do ano passado. Entretanto, continuou tendo sangramentos e, na passada uma semana, retornou ao hospital para receber tratamento. Ele morreu no hospital no dia 16 de julho por causa de complicações na cirurgia.
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Após a morte do arquiteto, sua família decidiu contratar advogados para investigar o caso mais a fundo. Cinco cirurgiões enfrentarão acusações de homicídio involuntário, com a selfie como evidência contra a equipe médica.
‘Guerra de selfies’
Em julho de 2016, dois paramédicos norte-americanos enfrentaram acusações criminais por capturar fotos e vídeos dentro de ambulâncias com 41 pacientes não identificados. Na maior parte das imagens, os pacientes aparecem entubados, sedados ou inconscientes de alguma forma, sem condições de consentir ou não a captura de seus rostos.
As fotos faziam parte de um jogo de ‘guerra de selfies’ entre os dois paramédicos. Eles trocavam mensagens entre si desafiando um ao outro a se arriscar cada vez mais com as imagens. Um dos culpados também é acusado de abrir forçadamente os olhos de um paciente sedado e de posar com uma senhora com o seio exposto.
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Dos 41 pacientes que aparecem nas selfies dos paramédicos, dois faleceram e três parecem consentir com a fotografia. Os outros 36 pacientes incluem 19 mulheres e 17 homens com idades entre 24 e 86 anos. Cinco deles estão em situação de rua.