EUA: homem que atirou em soldados será acusado por homicídio

Uma das vítimas faleceu na quinta-feira (27)

Membros da Guarda Nacional Sarah Beckstrom e Andrew Wolfe
Foto: U.S. Department of Justice
Membros da Guarda Nacional Sarah Beckstrom e Andrew Wolfe

O homem suspeito de atirar contra dois membros da Guarda Nacional na última quarta-feira (26), em Washington, enfrentará acusações de homicídio qualificado. A acusação ocorreu após o pronunciamento do presidente Donald Trump sobre o falecimento de uma das vítimas na noite de quinta-feira (27).

A procuradora dos Estados Unidos, Jeanine Pirro, disse em entrevista à Fox News que há outras acusações a vir, mas que, inicialmente, a acusação será de homicídio em primeiro grau.

Suspeito por atirar contra membros da Guarda Nacional dos Estados Unidos
Foto: U.S. Department of Justice
Suspeito por atirar contra membros da Guarda Nacional dos Estados Unidos

O suspeito, Rahmanullah Lakanwal, de 29 anos, já foi acusado três vezes anteriormente de agressão com intenção de matar e posse criminosa de arma. 

Dessa vez, Lakanwal é acusado de atirar em dois membros da Guarda Nacional, Sarah Beckstrom, de 20 anos, e Andrew Wolfe, de 24 anos, na tarde de quarta (26).

A procuradora disse que o suspeito, supostamente, ”abriu fogo sem provocação, como uma emboscada” , atingiu uma das vítimas e atirou novamente na primeira vítima e depois atirou repetidamente no outro membro da Guarda Nacional.

Um vídeo que circula pelas redes sociais mostra o momento em que Rahmanullah Lakanwal é capturado pela Guarda Nacional.

Pronunciamento de Trump

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, realizou um pronunciamento na noite de quinta-feira (27) informando que Sarah Beckstrom havia falecido. “Ela acabou de falecer. Ela não está mais conosco. Ela está olhando para nós de cima agora. Os pais dela estão com ela. Simplesmente aconteceu'' , disse Trump.

Trump também informou que o sargento da Força Aérea dos EUA, Andrew Wolfe, permanece em estado crítico .

O ataque

Nesta quarta-feira (26), dois membros da Guarda Nacional dos Estados Unidos foram baleados próximo da Casa Branca, em Washington D.C. O incidente é considerado o mais grave desde janeiro, quando o presidente passou a enviar tropas às ruas de cidades com governantes democratas.