
O líder dos Estados Unidos, Donald Trump, disse acreditar que o tempo de Nicolás Maduro como presidente da Venezuela está em seus últimos momentos, sem deixar claro o motivo. A fala foi feita durante uma entrevista exclusiva ao canal local CBS, publicada na noite deste domingo (02).
Confira: Trump nega intenção de ataques dentro da Venezuela
A jornalista que conduzia a entrevista questionou a Trump: "será que os dias de Maduro como presidente estão contados?"
. O presidente
, de forma direta, afirmou que "diria que sim, acho que sim"
. O trecho foi publicado no perfil oficial do governo norte-americano na rede social X.
"Are Maduro's days as President numbered?" @POTUS : "I would say yeah, I think so — yeah." pic.twitter.com/xUcu9C3FCM
— Rapid Response 47 (@RapidResponse47) November 3, 2025
Tensão entre os países
Desde o começo de setembro, os EUA têm atacado embarcações em águas internacionais próximas à Venezuela em supostas operações contra o narcotráfico. Desde que começaram os ataques, mais de 60 pessoas morreram, segundo dados do próprio governo estadunidense.
A aproximação de navios de guerra das Forças norte-americana da Venezuela, logo após o governo acusar o presidente Nicolás Maduro de chefiar cartéis de drogas, gerou tensão entre os países. O venezuelano nega as acusações e afirma que as ações dos EUA têm objetivo de derrubar seu governo
Na entrevista deste domingo, Trump também foi questionado sobre a veracidade de possíveis ataques terrestre na Venezuela. Ele disse que não iria confirmar e nem negar, com a justificativa de que "não falaria para uma repórter o que atacaria".
Trump descarta guerra com a Venezuela
Durante a entrevista ao programa "60 minutes", da CBS, o presidente norte-americano descartou uma possível guerra com a Venezuela: “Duvido. Não acho que vá acontecer” .
O ataque mais recente dos EUA a embarcações no Caribe aconteceu na madrugada de sábado para domingo (02), em que o secretário de guerra, Pete Hegseth, confirmou o bombardeio a mais um barco apontado como pertencente a narcotraficantes.
As ações são vistas como forma de pressionar mudanças no governo venezuelano, apesar de oficialmente serem divulgadas pelos EUA como uma guerra às drogas.